Maria é mãe e com ternura cuida do seu povo

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Dom Antônio Carlos Altieri. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Ela nos mostra que é mãe e não sabe negar, ela cuida de seus filhos com a ternura própria de uma mãe

Queridos irmãos e irmãs, vivemos hoje a solenidade da Assunção de Nossa Senhora e na Santa Missa honramos os méritos daqueles que imitam o Senhor. Ele que fez em Maria grandes maravilhas. Com o sim de Maria realizou-se o projeto de salvação de Nosso Senhor Jesus Cristo e somos convidados a repetir este sim.

Hoje, juntamente com a solenidade de Maria, assunta ao céu, celebramos o jubileu da comunidade Pantokrator que entra em sua vida adulta. São inúmeros os eventos de evangelização desta comunidade e bendizemos ao Senhor por ela.

O fundador desta Comunidade, André Luís Botelho de Andrade, não se cansa de dizer sobre a experiência do amor ciumento de Deus. Ele que elegeu Maria, elegeu essa comunidade que espera estar completa no céu com o Senhor.

A Virgem Maria é consolo e esperança para o seu povo ainda a caminho e as leituras contemplam essa realidade. A primeira leitura apresenta esta mulher vestida de sol, a mulher e o filho apresentados nesta leitura representam Jesus Cristo e a Igreja.

A segunda leitura completa a ideia da primeira e termina dizendo que todos que creem terão parte na ressurreição. Entre os cristãos, o primeiro lugar pertence, sem dúvida, à Nossa Senhora, Imaculada, que não conheceu o pecado e em quem o esplendor da glória de Deus nunca foi manchado.

“Naqueles dias, Maria se levantou e foi às pressas às montanhas, a uma cidade de Judá. Entrou em casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste, pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas! E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre. Maria ficou com Isabel cerca de três meses. Depois voltou para casa.” (Lucas 1, 39-56)

A resposta de Maria ao amor de Deus ressoa neste Evangelho que ouvimos hoje tanto nas palavras de Isabel como nas palavras da própria Maria que entoou um cântico ao Senhor. Maria não desampara seu povo! Que possamos buscar mais por sua intercessão e peçamos com simplicidade que ela nos mostre Jesus.

A assunção de Maria nos recorda a ressurreição de Cristo. A solenidade de hoje é como a continuação da páscoa e nos enche de confiança nas suas súplicas. Ela alenta, continuamente, nossa esperança. Somos peregrinos neste mundo, mas Maria nos diz que podemos chegar ao céu se formos fiéis. Ela nos mostra que é mãe e não sabe negar, ela cuida de seus filhos com a ternura própria de uma mãe. Ela é a certeza de que um dia seus filhos estarão no céu com Jesus.

A Virgem Santíssima gerou o Pantokrator e que vocês possam também levá-Lo. Cada um de vocês, membros desta comunidade, deverão também cantar um cântico ao Senhor.

Transcrição e adaptação: Míriam Bernardes

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