Deixe nascer

Se não matarmos em nós a ideia de morte, continuaremos estéreis!

Dunga. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Dunga. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

O Brasil precisa voltar à sobriedade, deixar a semântica do exagero e trazer novamente os pés para o chão. A maioria da população não é a favor do aborto, mas a minoria das pessoas, com dinheiro nas mãos, quer instruir outras à prática do aborto.

A palavra “abortar” significa “matar”. Estamos neste encontro com muitas pessoas a favor da vida, fazendo uma corrente do bem. Não importa se não somos muitos, porque Deus cuida de tudo e nos dá auxílio.

A luz, o sal e o fermento são pequenas porções das quais precisamos diariamente. O fermento nos faz crescer, a luz nos ilumina na escuridão e o sal nos ajuda a dar sabor à nossa pátria.

Qual é o nosso papel diante de tudo isso?

Nossa união pode fazer com que nosso país volte a crescer moralmente, porque nenhum país pode crescer pensando em morte.

A Palavra meditada está em I Samuel 1,22-28: “Havia em Ramataim-Sofim um homem das montanhas de Efraim, chamado Elcana, filho de Jeroão, filho de Eliu, filho de Tolu, filho de Suf, o efraimita. Tinha ele duas mulheres, uma chamada Ana e outra Fenena. Esta última tinha filhos; Ana, porém, não os tinha. Cada ano subia esse homem de sua cidade para adorar o Senhor dos exércitos e oferecer-lhe um sacrifício em Silo, onde se encontravam os dois filhos de Heli, Ofini e Finéias, sacerdotes do Senhor. Cada vez que Elcana oferecia um sacrifício, dava porções à sua mulher Fenena, bem como aos filhos e filhas que ela teve; a Ana, porém, dava uma porção dupla, porque a amava, embora o Senhor a tivesse tornado estéril. Sua rival afligia-a duramente, provocando-a a murmurar contra o Senhor que a tinha feito estéril. Isto se repetia cada ano quando ela subia à casa do Senhor; Fenena continuava provocando-a. Então, Ana punha-se a chorar e não comia. Seu marido dizia-lhe: Ana, por que choras? Por que não comes? Por que estás triste? Não valho eu para ti como dez filhos? (Desta vez) Ana levantou-se, depois de ter comido e bebido em Silo. Ora, o sacerdote Heli estava sentado numa cadeira à entrada do templo do Senhor. Ana, profundamente amargurada, orou ao Senhor e chorou copiosamente. E fez um voto, dizendo: Senhor dos exércitos, se vos dignardes olhar para a aflição de vossa serva, e vos lembrardes de mim; se não vos esquecerdes de vossa escrava e lhe derdes um filho varão, eu o consagrarei ao Senhor durante todos os dias de sua vida, e a navalha não passará pela sua cabeça. Prolongando ela sua oração diante do Senhor, Heli observava o movimento dos seus lábios. Ana, porém, falava no seu coração, e apenas se moviam os seus lábios, sem se lhe ouvir a voz. Heli, julgando-a ébria, falou-lhe: Até quando estarás tu embriagada? Vai-te e deixa passar o teu vinho. Não é assim, meu Senhor, respondeu ela, eu sou uma mulher aflita: não bebi nem vinho, nem álcool, mas derramo a minha alma na presença do Senhor. Não tomes a tua escrava por uma pessoa frívola, porque é a grandeza de minha dor e de minha aflição que me fez falar até aqui. Heli respondeu: Vai em paz, e o Deus de Israel te conceda o que lhe pedes. Encontre a tua serva graça aos teus olhos, ajuntou ela. A mulher se foi, comeu, e o seu rosto não era mais o mesmo. No dia seguinte pela manhã, prostraram-se diante do Senhor, e voltaram para a sua casa em Ramá. Elcana conheceu Ana, sua mulher, e o Senhor lembrou-se dela. Ana concebeu, e, passado o seu tempo, deu à luz um filho que chamou Samuel; porque, dizia, eu o pedi ao Senhor. Elcana, seu marido, foi com toda a sua casa para oferecer ao Senhor o sacrifício anual. Ana, porém, não foi, e disse ao seu marido: Quando o menino for desmamado, eu o levarei para apresentá-lo ao Senhor, e lá ficará para sempre. Faze como achares melhor, respondeu-lhe Elcana; fica até que o tenhas desmamado e que o Senhor se digne confirmar a sua promessa. Ela ficou e aleitou o seu filho até que o desmamou.  Após tê-lo desmamado, tomou-o consigo, e levando também três touros, um efá de farinha e um odre de vinho, conduziu-o à casa do Senhor em Silo. O menino era ainda muito criança. Imolaram o touro e conduziram o menino a Heli.  Ana disse-lhe: Ouve, meu Senhor, por tua vida, eu sou aquela mulher que esteve aqui em tua presença orando ao Senhor. Eis aqui o menino por quem orei; o Senhor ouviu o meu pedido. Portanto, eu também o dou ao Senhor: ele será consagrado ao Senhor para todos os dias de sua vida. E prostraram-se naquele lugar diante do Senhor”.

Deus usa apenas de um momento da humanidade para fazer a mudança. A Sagradas Escrituras nos contam a história de Isabel, quando Deus, por meio de uma esterilidade, pôde falar com Seu povo.

Como seria bom se o nosso país, se as pessoas influentes voltassem a se sentir férteis e se unissem a favor da vida! Nós ainda podemos surpreender Deus.

Pregação-Juntos pela vida

Peregrinos participam do ‘Encontro Gente do Bem’ (Juntos pela vida) na Canção Nova. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Deus deu ao homem e à mulher a capacidade de ficarem grávidos. Diz a Palavra que quando Ana se julgava não ser capacitada, ela disse a Deus: “Se o Senhor me der um filho, eu Lho entregarei”.

Quando a Palavra de Deus é rara, quando os profetas morrem, quando não querem mais pregar o Evangelho de Cristo, os homens fazem besteira. É dessa forma que o nosso país se encontra.

A Bíblia traz, em várias narrativas, mulheres que não podiam ter filhos, e o Senhor realizou o milagre nelas. Você, que pensa ou já pensou em abortar, deixe seu filho nascer e entregue-o à Igreja, porque ela, com seus projetos sociais, entenderá que mais uma Ana, em prantos, poderá dar a Deus mais um Samuel.

Transcrição e adaptação: Karina Aparecida

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