O que tenho esperado de Deus?

Se você não tem condições de arcar com as promessas que fez a Jesus, peça a ajuda d’Ele

Pe. Fábio Camargos. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Pe. Fábio Camargos. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

A Palavra meditada está em Gênesis 15, 1-21: Depois desses acontecimentos, a palavra do Senhor foi dirigida a Abrão, numa visão, nestes termos: “Nada temas, Abrão! Eu sou o teu protetor; tua recompensa será muito grande. Abrão respondeu: “Senhor Javé, que me dareis vós? Eu irei sem filhos, e o herdeiro de minha casa é Eliezer de Damasco.” E ajuntou: “Vós não me destes posteridade, e é um escravo nascido em minha casa que será o meu herdeiro.” Então a palavra do Senhor foi-lhe dirigida nestes termos: “Não é ele que será o teu herdeiro, mas aquele que vai sair de tuas entranhas.”E, conduzindo-o fora, disse-lhe: “Levanta os olhos para os céus e conta as estrelas, se és capaz… Pois bem, ajuntou ele, assim será a tua descendência.” Abrão confiou no Senhor, e o Senhor lho imputou para justiça. E disse-lhe: “Eu sou o Senhor que te fiz sair de Ur da Caldéia para dar-te esta terra.” “O Senhor Javé, como poderei saber se a hei de possuir?” “Toma uma novilha de três anos, respondeu-lhe o Senhor, uma cabra de três anos, um cordeiro de três anos, uma rola e um pombinho.” Abrão tomou todos esses animais, e dividiu-os pelo meio, colocando suas metades uma defronte da outra; mas não cortou as aves. Vieram as aves de rapina e atiraram-se sobre os cadáveres, mas Abrão as expulsou. E eis que, ao pôr-do-sol, veio um profundo sono a Abrão, ao mesmo tempo que o assaltou um grande pavor, uma espessa escuridão. O Senhor disse-lhe: “Sabe que teus descendentes habitarão como peregrinos uma terra que não é sua, e que nessa terra eles serão escravizados e oprimidos durante quatrocentos anos. Mas eu julgarei também o povo ao qual estiverem sujeitos, e sairão em seguida dessa terra com grandes riquezas. Quanto a ti, irás em paz juntar-se aos teus pais, e serás sepultado numa ditosa velhice. Somente à quarta geração os teus descendentes voltarão para aqui, porque a iniquidade dos amorreus não chegou ainda ao seu cúmulo.” Quando o sol se pôs, formou-se uma densa escuridão, e eis que um braseiro fumegante e uma tocha ardente passaram pelo meio das carnes divididas. Naquele dia, o Senhor fez aliança com Abrão: “Eu dou, disse ele, esta terra aos teus descendentes, desde a torrente do Egito até o grande rio Eufrates: a terra dos cineus, dos ceneseus, dos cadmoneus, dos heteus, dos ferezeus, dos amorreus, dos cananeus, dos gergeseus e dos jebuseus.

Na pregação da manhã, pudemos ver a forma como Deus honrou Abraão. Primeiro, teria muitos frutos; segundo, seria um homem próspero; terceiro, receberia de Deus uma grande bênção.

Você está disposto a educar os filhos que Deus lhe deu?

Naquela Sexta-feira Santa, Jesus desejou estar com Seus discípulos.

São João preparou cinco capítulos para tratar do discurso de Jesus. Os discípulos não sabiam que Cristo iria ressuscitar; no momento da Santa Ceia, Ele disse ao Pai o que tinha de mais importante: “Eu guardei estes meus amigos e os estou confiando a Ti”. Em outras palavras, é como se Jesus, no fim de sua vida, dissesse: “Tarefa cumprida! Eu fiz uma promessa ao Pai e a cumpri!”.

São Paulo, no fim de sua vida, depois de ter feito maravilhas, mandou chamar os anciões para despedir-se deles. De um lado, vemos a despedida de Jesus; do outro, a de São Paulo.

A cidade de Éfeso era muito grande e de grande fé. Nesse lugar, São Paulo pregou o Evangelho com autoridade, fez grandes milagres; destruiu toda a filosofia errada do templo de Diana. Incentivando a evangelização daquele povo, São Paulo gastou mundos e fundos. Em Éfeso, São Paulo fez também muitos inimigos, os bruxos daquela época queimaram todos os seus livros.

Será que, de fato, você está apto a participar do Reino de Deus?

Muitos de nós estão rezando e dizendo: “Ah, estou esperando pelas promessas de Deus!”, mas você tem conversado com Ele? Tem buscado o Senhor?

Precisamos fazer como naqueles desenhos animados, deixar o pano branco cair no chão e declarar paz!

Quando refletia sobre a realidade que a liturgia nos trouxe, deparei-me com um texto muito bonito. O rapaz que escreveu essa mensagem perdeu sua esposa vítima de um acidente do avião da TAM, onde 199 pessoas morreram.

Mensagem deixada pelo rapaz:

“Se eu soubesse que essa seria a última vez que eu veria você dormir, eu aconchegaria você mais apertado e rogaria ao Senhor que a protegesse.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que veria você sair pela porta, eu abraçaria, beijaria você e a chamaria de volta, para abraçar e beijar uma vez mais.

Se eu soubesse que essa seria a última vez que ouviria sua voz em oração, eu filmaria cada gesto, cada palavra sua, para que eu pudesse ver e ouvir de novo, dia após dia.

Se eu soubesse que essa seria a última vez, eu gastaria um minuto extra ou dois para parar e dizer:  “Eu te amo”, em vez de assumir que você já sabe disso.

Se eu soubesse que essa seria a última vez, eu estaria ao seu lado, partilhando do seu dia, em vez de pensar: “Bem, tenho certeza que outras oportunidades virão, então, eu posso deixar passar esse dia”.

É claro que haverá um amanhã para se fazer uma revisão, e nós teríamos uma segunda chance para fazer as coisas de maneira correta. É claro que haverá outro dia para dizermos um para o outro “eu te amo” e, certamente, haverá uma nova chance de dizermos um para o outro: “Posso ajudá-lo em alguma coisa?”. Mas no caso de eu estar errado, e hoje ser o último dia que temos, eu gostaria de dizer o quanto eu amo você.

Espero que nunca nos esqueçamos disso: o dia de amanhã não está prometido para ninguém, jovem ou velho, e hoje pode ser sua última chance de segurar bem apertado a mão da pessoa que você ama.

Se você está esperando pelo amanhã, por que não fazer hoje? Porque se o amanhã não vier, você com certeza se arrependerá, pelo resto de sua vida, de não ter gasto aquele tempo extra num sorriso, num abraço, num beijo. Porque você estava “muito ocupado” para dar àquela pessoa aquilo que acabou sendo o último desejo que ela queria. Então, abrace seu amado, sua amada, seu filho, sua filha, HOJE, bem apertado. Sussurre no ouvido deles, dizendo o quanto os ama e o quanto os quer junto de você. Gaste um tempo para dizer: “Desculpe-me”, “Por favor”, “Perdoe-me”, “Obrigado” ou ainda “Não foi nada, está tudo bem”. Porque, se o amanhã jamais chegar, você não terá que se arrepender pelo dia de hoje, pois o passado não volta e o futuro talvez não chegue.”

Peregrinos participam da Quinta-feira de Adoração na Canção Nova. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Peregrinos participam da Quinta-feira de Adoração na Canção Nova. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

Você está esperando o momento da despedida para falar com Deus sobre suas promessas?

Seja o primeiro a dar o braço a torcer, mesmo que você não tenha pecado; seja o responsável pela mudança. Jesus nos ensina: “Se teu irmão pecar, repreende-o; se se arrepender, perdoa-lhe. Se pecar sete vezes no dia contra ti e sete vezes no dia vier procurar-te, dizendo: Estou arrependido, perdoar-lhe-ás” (Lucas 17, 3-4).

Àqueles que são fiéis no pouco, Jesus dá muito. Não dispense o essencial em troca do que corroí; aquilo que está no coração do homem é o seu tesouro!

Se você não tem condições de arcar com as promessas que fez a Jesus, peça a ajuda d’Ele. Peça ao Espírito Santo: “Ajuda-me! Porque estou cansado de ser medíocre!”.

Na Santa Ceia, Jesus disse-nos que o Espírito Santo colocaria Sua mão no fogo por nós, assumiria nossa culpa e nos ajudaria. Não conseguiremos só, mas, por meio do Espírito Santo, podemos ser bons, santos, castos e fiéis!

Bata em seu peito e diga: “Eu quero assumir as promessas de Deus em minha vida!”. E se você não pode ou não consegue sozinho, peça a ajuda do Espírito Santo!

Transcrição e adaptação: Karina Aparecida

Adquira essa palestra pelo (12) 3186-2600

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