Vale a pena voltar

Eu fiquei impressionado com Deus. Eu pedi a Deus um palavra de sabedoria para pregar. Eu iria pregar sobre a "Parábola do Filho Pródigo". Mas, quando vinha descendo para o Centro de Evangelização ouvi o monsenhor Jonas pregando sobre isso. Então, eu pensei sobre o que eu iria pregar e o Senhor me falou em meu coração: "Fale de você".

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Eu li a Palavra e coloquei-me nela. Eu não vivi o que o filho pródigo viveu, mas eu vivi um pouco do que ele viveu. Ele disse: "Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca" (Lucas 15, 12b).

No início deste ano, eu também disse isso ao monsenhor Jonas: "Meu pai, dá-me a parte da herança que me toca". Ele me disse que – por ele – eu não iria, mas que respeitava a minha decisão.

Eu não fui viver uma vida dissoluta nem gastei o meu dinheiro com mulheres. Mas eu fui. Depois de um tempo, o filho pródigo começou a sentir saudades de casa: Quando ele não tinha mais dinheiro e quando passava por seriíssimas dificuldades. A saudade batia forte no meu coração. Por um tempo, eu evitava assistir à televisão [Canção Nova] , porque quanto mais eu a assistia, mais a saudade aumentava. Eu sentia que ora queria ficar onde estava ora queria voltar para casa. Quanto mais eu mergulhava de cabeça onde eu estava, tanto mais aumentava o desejo profundo de estar em casa.

O filho pródigo teve coragem de dizer a si mesmo: "Levantar-me-ei e irei a meu pai, e dir-lhe-ei: 'Meu pai, pequei contra o céu e contra ti'" (Lucas 15, 18). É preciso que você tenha coragem de dizer: "Levantar-me-ei…", porque, talvez, como eu, você pediu sua parte na herança, foi para outros lugares, deixou a sua casa, que é a Igreja, e foi atrás do espiritismo, da Nova Era. O Senhor está lhe dizendo hoje: "É hora de ter coragem e entrar em casa". É preciso ter coragem de levantar e voltar.

No meio do ano, eu vim aqui para o Congresso da Renovação Carismática Católica (RCC). Eu fui atendido pelo meu bispo, Dom Alberto, e lhe contei tudo o que estava vivendo, com muito entusiasmo. E, no final, Dom Alberto me disse: "Posso dizer qual é o meu discernimento? Volta para a tua casa, que é a Canção Nova".

No mês de setembro, eu vim aqui e conversei com padre José Augusto e, depois, fui conversar com monsenhor Jonas. Assim que ele me viu, deu-me um grande abraço e disse que eu poderia voltar: "Estou muito feliz com a sua volta".

O Senhor está me mandando para a grande São Paulo, para evangelizar lá com grande ardor. Eu quero dizer a você, que saiu de casa, da casa dos seus pais, da Igreja, da Renovação Carismática Católica, que saiu da Canção Nova ou que deixou de ser sócio: volte!

Eu volto feliz, volto alegre! Você, que andou por outros caminhos; você, que alimentou ressentimentos e mágoas: Volte!

Para mim, o meu pai – monsenhor Jonas – foi a forma concreta do abraço do Pai em mim. Só o abraço do monsenhor, para mim, foi o suficiente.

O Pai das Misericórdias também deseja abraçar você. Você que há tanto tempo se afastou d'Ele: reconcilie-se com Deus. Comece o ano de 2008 de forma diferente. É o momento oportuno. Talvez você, esteja muito engajado na Igreja, mas perdeu a intimidade com Deus. Volte!

O Senhor o está atraindo de volta para junto d'Ele. Talvez você esteja envolvidíssimo nas coisas da Igreja, mas longe da intimidade com Deus. Volte! Vale a pena voltar! Volte, volte com urgência!

O Senhor também o está convidando de volta. Você sabe concretamente em qual área da sua vida você precisa voltar. O Senhor não quer que você viva uma religião "mais ou menos". Eu aprendi muito nesse tempo em Caraguatatuba (SP). Assim que cheguei lá, eu perguntei : "Senhor, o que queres de mim?". Ele me respondeu: "Eu te trouxe aqui, para que, neste tempo, você diminua e Eu cresça".

Graças a Deus, hoje, eu sei que fui muito amado pelas pessoas da minha paróquia. Eu disse para Deus que queria dar o melhor de mim para aquele povo. Eu tive de entrar numa paróquia que tinha acabado de perder um pároco queridíssimo. Eles não me queriam, queriam o pároco anterior. Eu disse: "Meu Deus, o que é que eu faço aqui?" Porque ir para um lugar onde há uma certa resistência não é fácil. Na primeira reunião, eu não sabia o que iria falar para o povo. Então, fui perguntar a Jesus. Pedi uma palavra de sabedoria e Ele me disse: "Lava os pés desse povo". Assim, a minha primeira experiência na paróquia foi colocar uma túnica e uma estola e lavar os pés de todos os coordenadores da paróquia.

Eu estou falando para todos aqueles que deixaram algo, algum lugar ou alguém: Volte para casa! Vale a pena voltar! Eu não sei como está o seu coração, como estão as suas vestes e os seus calçados. O que eu sei é que o Pai está disposto a acolher você de novo. Não tenho dúvida de que os braços do monsenhor Jonas foram os braços do Pai me acolhendo e me amando. Não tenha medo de voltar.

Transcrição: Maria Eduarda N.V. da Cunha
Fotos: Robson Siqueira

Aúdio: Elcka Torres



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