O encontro com Jesus nos fará exultar de alegria

Padre Fabricio, sacerdote da Comunidade Canção Nova

Padre Fabricio, sacerdote da Comunidade Canção Nova

Primeiro, eu gostaria de dizer que o grande ensinamento que precisamos ter em mente, ao vir à Canção Nova, é que nós não temos nada de melhor do que aqueles que não vieram para cá, mas foram para a Sapucaí ou atrás do trio elétrico. Então, aqui não existe condenação nem separação. Você escolheu estar aqui e isso não o faz melhor do que ninguém.

Fizemos uma opção diferente, mas também somos irmãos daqueles que estão em outro carnaval. Mas, quem sabe, se você voltar diferente para casa e testemunhar uma vida nova, talvez estes que estão em outros ‘carnavais’, um dia, virão para cá .

Tomemos a Palavra no Evangelho Jo 16, 22: “Assim também vós: sem dúvida, agora estais tristes, mas hei de ver-vos outra vez, e o vosso coração se alegrará e ninguém vos tirará a vossa alegria”. Quando Jesus diz isso, Ele está preparando os discípulos para um momento de grande tristeza: a Sua morte.

Presta atenção, Jesus está às portas de um momento difícil, de um momento triste, mas traz uma promessa que ninguém pode tirar: a proposta de alegria que vai além da Quarta-feira de Cinzas, além do efeito da bebida, das drogas ou de uma relação sexual. Imagine se pudéssemos experimentar essa alegria que não se acaba com problema nenhum!

Quem já sentiu tristeza na vida? E quem quer ter uma alegria verdadeira? Então, precisamos aprender o caminho para não a perder. Essa é a propaganda que Jesus está fazendo hoje.

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As pessoas alegres incomodam, porque são diferentes daquelas escandalosas e eufóricas. Por isso há aqueles que são assaltantes da nossa alegria, pois a querem tirar de nós.

É possível passar por momentos de tristeza sem perder a verdadeira alegria coração, aquela onde ninguém entra sem autorização.

Não parece que, na época do carnaval, o povo só fica alegre da “cintura pra baixo”? A verdadeira alegria não está no pênis ou na vagina, no anticoncepcional ou no uso da camisinha. A alegria verdadeira está no coração!

Peregrinos participam da pregação do Padre Fabrício no Carnaval da CN

Peregrinos participam da pregação do padre Fabrício no Carnaval da CN

No Evangelho de Marcos 4, 35-41 lemos. “À tarde daquele dia, disse-lhes: Passemos para o outro lado. Deixando o povo, levaram-no consigo na barca, assim como ele estava. Outras embarcações o escoltavam. Nisto surgiu uma grande tormenta e lançava as ondas dentro da barca, de modo que ela já se enchia de água. Jesus achava-se na popa, dormindo sobre um travesseiro. Eles acordaram-no e disseram-lhe: Mestre, não te importa que pereçamos? E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Silêncio! Cala-te! E cessou o vento e seguiu-se grande bonança. Ele disse-lhes: Como sois medrosos! Ainda não tendes fé? Eles ficaram penetrados de grande temor e cochichavam entre si: Quem é este, a quem até o vento e o mar obedecem?”.

Diz a Palavra que, num fim de tarde, à beira do mar da Galileia, os discípulos receberam um convite de Jesus. Imagino eu que devia ser uma alegria imensa aquele momento; no entanto, por vezes, pode aparecer uma tristeza. Naquele dia, houve uma tempestade e os discípulos se esqueceram de que Jesus estava no barco. Na hora da angústia, cada um tentou resolver seu problema sozinho sem se lembrar de Cristo. Só depois que a coisa ficou “preta”, é que eles se lembraram de que o Mestre estava no barco. Talvez, naquele momento, tenham dito o que nós dizemos, muitas vezes, quando não vemos mais solução: “Só Jesus na causa”.

A “causa”, no entanto, tem que ir para as mãos de Jesus primeiramente. Percebam que, quando os discípulos se lembram de Jesus, disseram com estupidez: “Mestre, não te importas que estamos perecendo?”. Por trás de uma pessoa estúpida e bruta há um cristão que não se encontrou com Jesus. Se não soubermos  nos encontrar com Cristo, não saberemos nos encontrar com o irmão, com o marido ou a esposa. É certo que um casamento sem Jesus acaba como uma “barca furada”.

Perdemos a capacidade de nos reencontrar com Jesus. Há pessoas que há tanto tempo não se encontram com Jesus, que essa relação tem cheiro de naftalina, de mofo. Encontrar-se com Cristo é uma coisa, mas se encontrar com Ele todos os dias é outra coisa.

Padre Fabricio, sacerdote da Comunidade Canção Nova

Padre Fabricio, sacerdote da Comunidade Canção Nova

Meu amigo, se você já usou essa frase –‘ Só Jesus na causa’ –, é porque o seu encontro com Ele tem cheiro de coisa antiga.

A última frase do Evangelho é mais intrigante, porque Jesus se levanta, acalma o vento e faz essa pergunta: “Por que são tão medrosos ainda? Não tendes fé?”. No fim do Evangelho fizeram a seguinte pergunta: “Quem é esse que acalma até o vento e o mar?”.

Esses discípulos conheciam Jesus, mas precisavam de um novo encontro pessoal com Ele, precisam atualizar essa experiência. É como um casamento, ou seja, se o casal não atualizar esse amor que sente, perderá o contato e a intimidade entre si, mesmo estando juntos.

Eu acho chique quando um motorista chega no posto de gasolina e diz: “Por favor, enche o tanque!”. Então, eu o convido a fazer essa mesma experiência com Jesus: “Senhor, encha o tanque do meu coração, porque já coloquei nele tanto combustível adulterado!”.

Deixe Jesus ser o “frentista” que vai abastecer você com a graça do Espírito Santo. Não fique mendigando combustível adulterado. Entregue a chave do seu coração para Jesus “abastecê-lo” por completo. Permita que Ele faça Seu trabalho.

Não dá para fazer um “meio” encontro pessoal com Jesus e querer que a Sua alegria seja completa. Renove por inteiro sua experiência com Ele e deixe-O renovar seu coração por completo com a graça do Espírito Santo.

Se você quer ter a alegria completa, porque vai se contentar com meia-alegria ou com uma “alegriazinha”? Renove seu encontro pessoal com Jesus!

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