A sinceridade nos leva a verdadeira felicidade

“A felicidade que, o cristão experimenta, não tem fim!”

Padre Roger Luis
Foto: João Otávio/cancaonova

Nesta liturgia, a partir das leituras, o Senhor nos chama, provoca e nos exorta a olharmos para a nossa vida e vivê-la com muita sinceridade.

A raiz da palavra “sinceridade” tem etimologia italiana, e vem da palavra – “senza cera”, que diz sobre os artesãos que, ao fazerem uma obra de arte, essas não haviam defeitos, ou seja, não era preciso usarem cera (sem cera) para cobrir as imperfeições. Em nosso caso, podemos dizer: não precisarmos de máscaras.

O fermento dos fariseus

O fermento ruim dos fariseus é a hipocrisia. Isso é, quando invoca-se o Senhor com os lábios, mas não com o coração; é uma divisão interna, quando se diz uma coisa e se faz outra. É uma “esquizofrenia espiritual“.

As coisas devem ser feitas e não ditas! O hipócrita acha que, falando está realizando, nunca vê um defeito em si mesmo, mas sempre acusa os outros.

Nós que, buscamos ao Senhor, temos que fazer a experiência de olhar para dentro de nós, fazer uma autoanálise e ver o que precisa ser trabalhado. Deixar o Espirito Santo nos tocar, nos levar ao arrependimento; permitir que a Palavra de Deus transforme o nosso caráter, nosso comportamento, nossa maneira de viver e conviver com Deus, para que Ele veja em nós, a sinceridade.

Buscar a sabedoria

Quando buscamos ao Senhor, deixamos Ele trabalhar em nós, e precisamos chegar num ponto em que, Ele nos olhe, pare, e diga: “Não tem cera”.

A sabedoria que, nos leva a trilhar este caminho, é: primeiro – a de reconhecer quem eu sou, reconhecer a minha fraqueza; segundo – a de reconhecer a capacidade da ação de graças e do louvor; terceiro – a da palavra de edificação, de benção, do nosso testemunho que toca o coração das pessoas; e por fim, do sábio que edifica o próximo. O princípio da sabedoria é o principio da edificação.

O caminho da sabedoria é o caminho da sinceridade! A sinceridade no coloca diante de Deus e permite que o Espírito Santo nos traga a lucidez de quem somos. Esse é o verdadeiro caminho da felicidade.

A felicidade de estar com Jesus não acaba nunca, pois, escolhemos com sabedoria, permanecermos ao lado d’Ele. E, mesmo nos dias de grande tribulação, a verdadeira alegria não nos abandona.

Então, temos que ser pessoas sem cera, sem hipocrisia, porque experimentamos a alegria que não acaba, aquela que vem do alto.

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