A importância da família no plano de Deus

Professor Felipe Aquino

Professor Felipe Aquino

Foto: arquivo/cancaonova.com

O matrimônio é um padrão familiar que nos foi dado por Deus

O que significa dizer que a família é sagrada? Significa dizer que ela foi idealizada por Deus, que esta nunca acabará, pois o homem não tem o poder de destruir aquilo que Deus criou.

Papa João Paulo II disse que a família foi constituída por Deus para ser a base, logo, não devemos tentar substituí-la por nada. Se mexermos na base de uma casa, corremos o sério risco de derrubá-la.

A família é a célula primordial da sociedade. Assim como um corpo, se as famílias estão bem, o corpo vai bem, mas se há um descontrole, assim como no corpo pode ocorrer o câncer, também acontece na sociedade quando a família está fora do seu funcionamento ideal.

O padrão dado por Deus

Como deve ser a família? Nos moldes criados por Deus. Se olharmos para o Gênesis, veremos que Deus criou o casal e a instituição de um relacionamento entre um homem e uma mulher. O casamento é a base da família idealizada por Deus, uma união que nenhum homem pode separar, um vínculo de unidade tamanho que, na Bíblia, utiliza-se a expressão “uma só carne”, ou seja, estabelece-se uma união na qual um passa a fazer parte do outro.

Deus deu à humanidade um sacramento especial: o matrimônio. Isso independe da nossa capacidade! O Senhor nos deu essa graça e nos deu uma estrutura para vivermos esse presente dado a nós por Ele. O que faz com que, muitas vezes, não consigamos viver o matrimônio não é a falta da graça de Deus, mas a falta de nossa gratidão e consciência.

Deus nos criou superiores aos animais, com consciência e discernimento, à semelhança d’Ele. A família é uma evidência disso, uma instituição na qual temos a oportunidade de viver simbolicamente a união entre Cristo e a Igreja. A indissolubilidade do casamento está fundamentada nessa simbologia, visto que Cristo nunca abandonou a Igreja.

A família é o campo idealizado por Deus para a fecundidade, os filhos são bênçãos de Deus. Não de forma inconsequente, mas sim responsável, filhos são vida, e não devemos temê-la, portanto, é nosso dever buscar sabedoria para vivermos a fecundidade idealizada pelo Senhor.

Uma sociedade doente

No contexto no qual a sociedade tenta nos fazer aceitar tantas novas formas de família, devemos ser cautelosos, pois fora do ideal de Deus perdemos a referência saudável e santa. Infelizmente, o que se propõe, hoje, nas diversas formas de casamento, é muito distante da simbologia da união entre Cristo e a Igreja, e com isso a sociedade adoece.

A sociedade adoece com pensamentos em que há uma objetificação das pessoas, uma desvalorização do matrimônio, supervalorização da busca do prazer inconsequente e um deturpado sentido de que o indivíduo não deve buscar viver segundo um saudável padrão moral, mas uma liberdade descontrolada.

É nosso dever buscar preservar o padrão dado por Deus e, sobretudo, lutar para que a sociedade, cuja célula mãe é a família, não adoeça. Não podemos, portanto, temer a vida nem ver com leviandade o casamento, que é uma instituição criada por Ele.

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Transcrito e adaptado por Jonatas Passos

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