A pessoa do Espírito Santo

Pe. Joãozinho Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Pe. Joãozinho
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

O músico precisa de um constante Batismo no Espírito

“Todo templo se enchia da glória de Deus”. Neste dia o Senhor quer encher cada um de nós com o seu Espírito. Quantos nomes damos para o Espírito Santo? Pesquisando eu encontrei 50 maneiras.

Amigo é alguém de quem sabemos o nome. Você conhece a história do nosso melhor amigo, o Divino inspirador dos artistas? Aquele que fala quando ainda me calo, age em  mim com gemidos inefáveis, impulsiona-me para além de mim mesmo e me dá eficácia? O músico de verdade é aquele que age, reza, canta, interpreta e compõe no Espírito.

Ele aparece na Bíblia como vento, nuvem, água e fogo. Nada que se pode “pegar”, porque o Espírito sopra onde quer, como quer e quando quer. Ele não pede para agir, este simplesmente age.

Existem canções bonitas e eficientes, mas que não tocam o coração. A canção ungida é aquela que toca no coração das pessoas e que transforma. O Espírito Santo é o fogo que mesmo suave, é abrasador. Saibamos que não é porque falta brilho e espetáculo que não há unção. O Espírito Santo age também na missa das 6h da paróquia, não só no espetáculo. Músicos, não é apenas o compositor que precisa ter inspiração, mas o intérprete também.

Batismo no Espírito não é algo estacionado, significa mergulho, é preciso mergulhar sempre. Existem músicas que eu não faço, elas que me fazem. Deixe o Espírito cantar em você, reze antes de cantar e compor. Procure o sacrário do Espírito que é o silêncio.

Maria é a cantora do Novo Testamento. Ela viveu quatro batismos no Espírito: pela nuvem, água, fogo e vento. Na sua vida, na encarnação do Verbo, aos pés da cruz, em Pentecostes. Vivamos como Maria em um constante batismo no Espírito Santo.

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Transcrição e adaptação: Renata Santiago

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