Histórias de luta e superação compõem o acampamento RVJ 2016

Conheça histórias marcantes dos participantes do Aprofundamento Radical Revolução Jesus 2016

Letícia Barbosa e Alessandra Borges
Cobertura

Mais do que aventuras vividas por mais de 450 jovens, nos dias 14 e 15 de janeiro, durante o Acampamento Revolução Jesus, momentos de cura e transformação conduziram as mais de 10 horas do trajeto radical na Fazenda Limeira em Cachoeira Paulista (SP).

Uma das participantes, Joelma Alkoski saiu de Rondônia para acompanhar os trabalhos de evangelização que a Canção Nova faz com os jovens já que também exercem trabalhos pastorais com a juventude na cidade onde mora. A participante revelou que, em 2015, passou por um momento muito difícil quando perdeu um bebê. Por causa disso, passou a dedicar-se demasiadamente ao trabalho.

“Confesso que vim não querendo vivenciar esse momento. Quando cheguei no Santuário para a Missa, a primeira coisa que percebi foi que procurei o abraço de todo mundo, menos o de Jesus, porque, depois que comecei a me afundar no trabalho, não fui mais à igreja”, contou Joelma.

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Deus tocou o coração de Joelma no primeiro dia em que ela chegou na Canção Nova para participar do acampamento #RVJ2016. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

“Quando cheguei na descida [do morro] e escorreguei, percebi quantas vezes deslizamos na vida, tentando agradar todo mundo. Eu vi quantas vezes titubeei na minha vida como cristã por querer agradar todo mundo. Mas quando cheguei na ponte, vi que Jesus me pedia para continuar e nadar contra a corrente. Ser de Deus tem de ser difícil!”, revelou a participante.

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“O Revolução está sendo para mim uma questão de decisão, de não estar em cima do muro, mas assumir o Cristianismo, a cristã que sempre sonhei ser e que me faz feliz”, encerrou a jovem.

Já Marcela Lemos está pela primeira vez na Canção Nova. Ela chegou à Comunidade depois de enfrentar mais de 14 horas de viagem, quando saiu de Governador Valadares (MG) acompanhada dos mais de 30 amigos que compõem seu Grupo de Amigos.

Marcela ainda comemora as vitórias alcançadas no ano de 2015, como a coordenação do ministério de intercessão.

“A cada prova acho que fico muito mais próxima de Deus. Então, isso me ajuda a crescer muito espiritualmente. Meu grupo de jovens vai adorar tudo isso!”, frisou.

Marcela veio para o #RVJ2016 com o coração aberto para Deus. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Marcela veio para o #RVJ2016 com o coração aberto para Deus. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

“Eu me proponho muita coisa nova nesse 2016. Proponho-me a fazer muito mais, a me revolucionar e revolucionar meu coração, além de esperar muitas coisas de Deus”, disse a mineira.

A partir do convite de um amigo, Luidi Furtado, de Rondônia, participou do aprofundamento e extraiu muitas lições com os módulos radicais do evento.

“Com certeza vou sair daqui diferente e dar valor a minha mãe. Meu pai já faleceu, mas minha mãe faz tudo por mim. Eu sei disso, mas, muitas vezes, não consigo dar valor”, partilhou.

Luidi Furtado de Rondônia

Luidi viveu uma grande experiência de reconciliação no módulo da casa durante o Aprofundamento Radical. Foto: Daniel Mafra/cancaonova.com

“Você tem de confiar na pessoa que está na sua frente, da mesma forma que tem de confiar no seu parceiro, nos seus familiares. Mesmo quando você está na lama, tem de confiar nas pessoas que estão ao seu lado”, refletiu o jovem.

Chaine (primeira a direita) com os jovens Thiago Meirelles, da cidade de Quissamã (RJ), e Lara Eluiza, da cidade de Poço de Caldas (MG) durante o módulo circuito do radical. Foto: Alessandra Borges/cancaonova.com

Chaine (primeira à direita) com os jovens Thiago Meirelles, da cidade de Quissamã (RJ); e Lara Eluiza, da cidade de Poço de Caldas (MG) durante o módulo Circuito Radical. Foto: Alessandra Borges/cancaonova.com

Chaine Rodrigues, de Americana (SP), participa pela segunda vez do Aprofundamento Radical e lembra que, em sua primeira participação, esteve com medo, mas pôde extrair diversos ensinamentos para sua vida pessoal.

“Às vezes, no dia a dia, ficamos com medo de nos entregarmos a Deus, e pensamos que tudo tem de ser do nosso jeito, porque, senão, não vai dar certo. Mas sabemos que sozinhos não conseguimos nada. Temos de segurar em Deus e ir”, ressaltou a paulista.

Entre trilhas, caminhadas, escorregões, lágrimas e sorrisos, os jovens dão iniciam à caminhada espiritual e lutam pelo Céu que começa naquela fazenda e se estende para o resto da vida deles.

Fotos: Daniel Mafra e Wesley Almeida

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