Como a cultura de morte é manifestada na sociedade?

Padre Paulo Ricardo

A cultura de morte é uma cultura de autodestruição

Como a cultura de morte é manifestada na sociedade-pepaulo

Padre Paulo Ricardo. Foto: Roger Ferrari/cancaonova.com

Será uma pregação e também uma formação, pois iremos falar sobre a cultura de morte. O que é a cultura de morte? Esse termo foi utilizado pelo Papa São João Paulo II para descrever toda a realidade que estamos vivendo nos tempos atuais, quando vemos que existe uma cultura de morte.

Ela se manifesta nos jovens por meio de escolhas que tiram a vida deles. Quantos jovens se destroem com o uso de drogas, sexo desregrado e, sobretudo, espiritualmente, porque o salário do pecado é a morte!

Existe uma cultura de autodestruição na juventude, mas não somente nela, e sim na sociedade em geral; no entanto, entre os jovens é mais perceptível.

 

Exemplo de cultura de morte

Vejam a cultura da contracepção, do aborto, é uma das formas da cultura de morte, porque vemos, com toda clareza, a promoção dessa realidade. Para os brasileiros ou brasileiras, descriminalizar o aborto é uma tragédia! Não queremos mudar a legislação, mas existem algumas pessoas que tentam, de várias formas, fazer com que o aborto seja permitido no Brasil.

Tirar a vida no ventre da mãe não é um direito, mas vão empurrando e inventando uma nova linguagem que seja mais aceita pela sociedade para impregnar essa cultura. A ciência nos mostra que uma criança, no ventre da sua mãe, já é uma vida humana a partir da concepção.

A cultura da morte começa quando as pessoas não conseguem mais distinguir as coisas. O pai da mentira vai tirando a verdade, logo, como consequência, surge a cultura de morte.

O milagre da vida acontece quando o espermatozoide se une a um óvulo. Ali nasce uma alma, por isso, o corpo da mulher é um santuário de vida. Por isso, o pai da mentira tenta profanar esse santuário.

No ventre da mulher está uma vida humana, isso quer dizer que faz parte da cultura atual o anticoncepcional; e este método é uma bomba de hormônios, que não deixa o óvulo ser fecundado. Se você é contra o aborto, saiba que, dentro do anticoncepcional, existe a possibilidade de cometer um micro-aborto do tamanho de um grão de arroz.

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Relação Sexual

Existe uma diferença enorme entre o sexo do ser humano e do animal. Quando o ser humano tem uma relação sexual, existe a possibilidade de ele sair triste, com o sentimento de sentir-se usado, mas nos animais isso não acontece. A relação sexual une as pessoas, por isso não foi feita para ser usada nem jogada fora.

Ideologia de gênero

Existem sim tipos de associações, e não “tipos de família”. A relação homem e mulher, quando é descartável, é errada; assim também a família que é marcada pelo divórcio, adultério, sexo pré-matrimonial, pois quando se juntam apenas, isso não é família. Ser família é ser “até que morte os separe”, ou seja, são laços eternos criados, que não podem ser dissolvidos.

A cultura de morte vive de deixar as coisas que são claras obscuras, ou seja, as pessoas não conseguem distinguir uma família de uma relação descartável. Aquilo que destruía as pessoas lá atrás ainda continua destruindo as pessoas hoje. A Igreja nos diz e nos pede para pararmos de nos maltratar e ouvir a sabedoria dos santos e de Jesus Cristo.

Reflita: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. A verdade não é a ideologia de um governo, de um partido ou, se quer, de um pregador, mas nós devemos estar dispostos a ouvir a verdade, porque ela, muitas vezes, é dolorosa. Por isso fugimos dela. Logo, ela não vai nos libertar.

A cultura de morte começou com uma pedrinha, quando os vínculos familiares começaram a se dissolver. Por isso, construa a sua família e entregue a sua vida a Deus.

Transcrição e adaptação: Alessandra Borges

 

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