Homem, ser único e irrepetível

Heloisa Reis Marino
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com
Dando continuição ao segundo dia de palestras do Simpósio Interdisciplinar, a psicóloga Heloísa Reis Marino subiu ao palco para falar sobre o tema: “Homem, ser único e irrepetível”.

Que visão nós temos do ser humano? Ao pensar nesse questionamento entramos no mundo da psicoterapia, na qual, no início, o homem era apresentado como uma figura fragmentada, feita de inúmeros aspectos.

Mas esse cenário começou a mudar quando Viktor Frankl iniciou seus estudos na logoterapia, que nada mais é do que uma análise, tendo como ponto fundamental o sentido da vida e aprofundando-se na sua existência.

O ser humano é um ser de existência, que consegue se dirigir para algo muito além de si. Esse é o ponto fundamental que faz de nós pessoas. E isso faz de nós seres facultativos, algo que não está pronto ainda, mas que pode vir a ser. E essa transformação depende apenas de nós.

Tudo aquilo que nós somos tem sentido por aquilo que podemos ser e construir, por aquilo que podemos escolher nos vários momentos e etapas da nossa vida.

O fato de sermos únicos e irrepetíveis nos traz à realidade espiritual de cada um, que é distinta e individual. Por isso, é preciso olhar a pessoa no que ela tem de específico, para aí, sim, conseguirmos entender sua interdisciplinaridade.

" O ser humano é um ser de existência, que consegue se dirigir para algo muito além de si."

Como pessoa espiritual nos revelamos não só em unidade, mas também em nossa unicidade, na qual nos apresentamos como um ser novo e até então um mistério para qualquer estudo. Provando mais uma vez que cada ser humano deve ser estudado de forma única, sem que os profissionais se prendam a padrões ou tendências.

Esse modo de ser único nos revela a irrepetibilidade da existência, na qual uma pessoa, com existência espiritual, começa a intuir sobre as possibilidades do que ela pode vir a ser.

E a singularidade de cada um de nós são as possibilidades que a vida nos apresenta. Muitas pessoas não compartilham as mesmas possibilidades de outras, e mesmo que as tenham, as realizam de forma única.

Por isso, precisamos nos perguntar: “Se eu não faço tal coisa agora, quando a farei?” Pois essas possibilidades não se repetem, porque, por mais que o momento e o ambiente sejam os mesmos, nós o viveremos de modo diferente. Nesses momentos, não somos mais nós que levantamos os questionamentos, mas sim a vida que nos faz as perguntas e cabe a nós simplesmente respondê-las.

Como seres únicos descobrimos que também somos seres responsáveis, e cada um com sua missão, tão única quanto o indivíduo que lhe cabe. Com isso, nos vemos capazes de captar as possibilidades e, conscientemente, descobrimos o que devemos fazer e ser.

Portanto, o maior desafio que temos como seres humanos e responsáveis é saber fazer de cada possibilidade uma realidade. Ter a sensibilidade necessária para perceber o surgimento de cada nova possibilidade e o que precisamos para aproveitá-las da melhor forma possível.

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