Padre Léo comunicador da Boa Notícia

Padre Léo era um reflexo de Jesus que via nos jovens desfigurados, Jesus transfigurado

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“O Léo era homem da Palavra”, afirma padre Joãozinho. Foto: Arquivo Canção Nova

O fundador da Comunidade Bethânia, padre Léo, é o comunicador da Boa Notícia. Ele que já está no céu, e que sempre anunciou o amor com humor.

Eu vivi com padre Léo, vi ele gordo, magro, mas nunca o vi triste. Muito mais do que fundador e sacerdote, era um reflexo de Jesus que via nos jovens desfigurados, Jesus transfigurado.

O Léo é homem da Palavra. Em 1983, padre Léo nem era fundador, mas Ele já tinha uma Bíblia do Novo Testamento que tinha a figura do Jesus de Bethânia. O seu nome é Tarcísio Gonçalves Pereira.

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Léo o homem do coração. Não qualquer coração, mas o homem do Sagrado Coração de Jesus. Da Congregação Dehoniana, e de onde foram gerados tantos sacerdotes.

Homem da amizade e da ação. A Palavra praticada na vida do padre Léo era partilhada com amor, mas ele era um aplicador e pedagogo da Palavra, mas não de um professor de sala de aula, mas da praça.

O nome do Padre Léo, que significa leão, vem nos dizer que ele era um homem de intensidade. Ele vivia cinco dias em um dia. Padre Léo viveu seus oitenta anos em quarenta e cinco.

Quando eu visitei o padre Léo no hospital, ele misturou, mesmo na dor, amor com humor. O Léo nunca perdeu a graça, era cheio de graça. Quem tem a Palavra de Deus na mente, no coração, não morre, porque o amor jamais acabará. Este padre era a expressão do amor de Deus. “Quem vive no amor, não morrerá jamais”. Foi o que Jesus ensinou para Marta em Bethânia. Jesus lhe disse: “Eu sei que ele vai ressuscitar no último dia.” Esclareceu-lhe Jesus: “Eu Sou a ressurreição e a vida. Aquele que crê em mim, mesmo que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá eternamente”. O padre Léo entendeu o carisma vivido por Bethânia.

Este sacerdote, homem da Palavra, sempre levava a Palavra debaixo do braço.

A origem do nome Léo

Ele não era um jovem adolescente que gostava muito de ir à missa. Mas, a mãe dele dona Nazaré era daquelas mães que queria que o filho fosse à missa. A mãe perguntava, e ele inventava um sermão. Ele começou a escrever para o jornal da cidade, e tinha vergonha dos colegas ficarem sabendo, então ele inventou o nome Léo para que os amigos não descobrissem que ele era escritor.

“O Senhor Deus deu-me a língua de um discípulo para que eu saiba reconfortar pela palavra o que está abatido. Cada manhã ele desperta meus ouvidos para que escute como discípulo; (o Senhor Deus abriu-me o ouvido) e eu não relutei, não me esquivei” (Isaías 50). Padre Léo sempre foi um homem aberto à escuta. Tinha um ouvido no céu e um ouvido na terra.

A sensibilidade com Cristo desfigurado fazia parte da sua vida. Ele mesmo foi desfigurado, ele fumava. Ele fumou muito durante a juventude. No período da Canção Nova, o padre Léo foi soltando as impurezas. No ano do Hosana em 2006, a doença o levou a uma purificação muito grande. Um jovem cheio de vontade, que o impulsionava a ir mais longe.

A nossa vocação definitiva é o céu. Padre Léo era o homem do coração de Jesus. Homem da amizade e da ação. A amizade é o carisma da comunidade Bethânia. Eu vivi com padre Léo, como amigo. São impressionantes as histórias que tive com padre Léo. O amigo promove o outro. Amor que é amor, não se faz só com presença, e quem ama certo, sabe a hora de desaparecer.

Transcrição e adaptação: Jakeline Megda D’Onofrio.

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