Esterilizar nossas casas

Não podemos dizer “eu e minha casa serviremos ao Senhor”, com nossas casas cheias de “micróbios”. 

No livro de Josué vemos que ele percebe que está no final do seu tempo e convoca o seu povo para renunciar a “vida velha”. Pois os judeus haviam trazido muitas coisas do tempo da escravidão, de suas casas,  além de estarem cercados de pessoas que possuíam objetos “de sorte”, colocando a confiança nesses objetos.

A grande verdade é esta: queremos as coisas do nosso jeito e imediatamente. Desde aquele tempo, o demônio se mascara para nos servir, mostrando-se bonzinho, dando o que pedimos a ele.

Neste mundo de baixaria, de mentiras, ele domina assim como os micróbios que dominam nos lugares sujos. Ele faz as coisas do jeito que você desejou, pois ele é o príncipe desse mundo; um mundo de acordo com desejo dele. Alguns ainda dizem “se eu não resolver com Deus resolvo com o diabo”.

.: Ouça essa homilia na íntegra:

“Josué disse-lhes: Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o Senhor para prestar-lhe culto. ‘Somos testemunhas!’, responderam eles”.

Você não pode dizer “eu e minha casa serviremos ao Senhor”, com sua casa cheia de “micróbios”. Isso se dá porque, muitas vezes, você não buscou o Deus que cuida, e sim o “intrometido”. O demônio é sujo, ele faz como a serpente dizendo: “Eu quebro o teu ‘galho'”. Isso porque ele mostra, aparentemente, o mais fácil.

“Eu quero ser esterilizado pelo fogo do Teu Espírito Santo”

Vou contar uma coisa íntima porque eu conheço muito bem a Luzia (co-fundadora da Comunidade Canção Nova). A Luzia casou-se bem cedo com o “Nonô” e sua família era espírita. Ela conta que, depois da lua-de-mel, os parentes dele fizeram uma festinha no centro espírita e, ela, para agradar a todos, acabou aceitando. Era muito nova e achou romântica aquela festa cheia de rituais. Depois de 40 dias de casamento o esposo dela morreu.

Depois daquele acontecimento triste, Deus agiu. Uma senhora pediu que ela fizesse o encontro de jovens. Vi o momento em que ela teve seu encontro pessoal com Jesus. Então, a partir daquele momento, ela foi renovada. Mas foi interessante que a Luzia queixava-se de dores de cólica fortíssimas e, além do tempo da menstruação, ela sentia dores nas partes íntimas.

Passou-se o tempo, quando em uma oração, com uma palavra de ciência, descobrimos que foi naquela festa de casamento que ela se contaminou. Quando ela perguntou à família do esposo, eles disseram que a festa havia sido um casamento espírita. Ali o demônio a amarrou. Depois, quando ela teve o encontro pessoal com Jesus, foi preciso fazer uma grande oração de libertação.

Deus Pai cuida de nós, Ele cuida das nossas casas

Muita gente no nosso Brasil passa por essas coisas. Quantas pessoas levam suas roupas íntimas antes do casamento para “abençoar” no centro espírita? Quantas pessoas já fizeram isso? Mas, não tenha medo de retirar esses objetos.

Ore comigo: “Eu renuncio na certeza de que Deus cuida de mim como um Pai, e não como um traficante que ‘quebra galho’. Talvez a solução demore, mas o Pai cuida de mim”.

As contaminações do passado precisam ser tiradas na raiz. Resolva-se e decida a quem você quer servir. Se você quer que seja como a medicina, tudo esterilizado, dá trabalho. Mas, você quer ser assim ou quer levar as coisas “empurrando com a barriga”?

Eu tive a graça de escrever o livro “Sim, sim! Não, não!”.  Queria que todo brasileiro tivesse esse livro. Precisamos sair do mais ou menos. Se você não sabia, agora sabe para sua salvação e para salvação da sua casa.

E agora diga: “Jesus Cristo é o meu Senhor, só a Ele quero servir. Eu renuncio a tudo o que fiz no tempo da minha ignorância. Renuncio a tudo que fizeram por mim e vou me desfazer de todas coisas, Senhor, que guardei comigo.
Porque eu e minha casa serviremos ao Senhor.
A minha confiança está em Deus que fez o céu e a terra. Assim com material na medicina é esterilizado no fogo, assim eu quero ser esterilizado pelo fogo do Teu Espírito Santo”.

Eu e minha casa serviremos ao Senhor e unicamente a Ele.

Transcrição: Elcka Torres
Fotos: Maurício Rebouças

↑ topo