É muito bonito saber que Deus também foi além na vida de um homem que hoje comemora mais um ano de vida: monsenhor Jonas Abib. Nós queremos, hoje, manifestar nosso carinho, nosso desejo de que ele, cada vez mais, faça mais coisas conduzido pelo Senhor. Eu estou aqui, em primeiro lugar, pelo amor e misericórdia do Senhor, mas esse plano d'Ele para minha vida só pôde ser executado porque Deus Pai foi além em alguém. Deus foi até mim por meio do monsenhor Jonas Abib.
Monsenhor Jonas foi o grande e maior divulgador, na Igreja Católica do Brasil, da Palavra de Deus. Foi ele quem colocou, na minha vida, aos 18 anos, a vontade de comprar uma Bíblia. Foi ele quem plantou isso no meu coração.
Hoje é um dia especial para nós, membros da Canção Nova, que nos considerados filhos do padre Jonas. Gostaria que você também se alegrasse conosco, porque você também faz parte dessa família.
“Eis meu Servo que eu amparo, meu eleito ao qual dou toda a minha afeição, faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião. Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega. Anunciará com toda a franqueza a verdadeira religião; não desanimará, nem desfalecerá, até que tenha estabelecido a verdadeira religião sobre a terra, e até que as ilhas desejem seus ensinamentos” (Isaías 42,1-4).
Gostaria de conversar com você sobre cada trecho desta passagem bíblica:
“Eis meu servo que eu amparo.” É como se Deus estivesse mostrando para nós o Seu servo. Nenhuma luz é acesa e colocada debaixo da cama. Não há como tirar um servo do meio do povo e deixá-lo escondido.
“Meu eleito ao qual dou toda minha afeição.” É Deus mostrando Seu servo, a quem Ele cuida, o Seu eleito, ao qual Ele dá toda afeição. Quando você olha para nós, membros da Canção Nova, vê um pouco do padre Jonas, do seu modo de pregar e de cantar. E eu quero ser um imitador dele, porque ele é um imitador de Cristo.
Não podemos perder a capacidade de dar afeição e ter afeição pelas pessoas.
“Faço repousar sobre ele meu espírito, para que leve às nações a verdadeira religião”. Algo que eu faço todos os dias é perguntar: “Bom dia, Espírito Santo, o que vamos fazer juntos hoje?”. Esse repousar é ter a certeza de que o Espírito Santo pousa sobre nós, nos dá conforto e segurança.
“Ele não grita, nunca eleva a voz, não clama nas ruas. Não quebrará o caniço rachado, não extinguirá a mecha que ainda fumega”. Todas as vezes em que eu via o monsenhor Jonas bravo, ele era bravo com classe. Fico imaginando Jesus bravo, corrigindo Seus discípulos. Monsenhor é um exemplo, pois ele corrige com autoridade.
Meus amigos, há uma chama dentro de vocês que ainda não se apagou. Muitos de nós desistimos dos filhos, dos pais… Eu, no entanto, faço questão que minha casa esteja cheia, porque os amigos dos meus filhos também são meus filhos. Quero conhecer a namorada do meu filho, o namorado de cada uma das minhas filhas. Isso é cuidar, é fazer com que a chama seja cuidada para que não se apague. Faça com que a mecha vire uma labareda.
Monsenhor Jonas sempre cuidou do povo de Deus com sabedoria, com carinho. Ele não deixa que essa chama se extinga.
“Anunciará com toda a franqueza a verdadeira religião; não desanimará, nem desfalecerá, até que tenha estabelecido a verdadeira religião sobre a terra, e até que as ilhas desejem seus ensinamentos”. Essas ilhas são as pessoas “ilhadas” por algum motivo, são aquelas que estão reclusas, marginalizadas, nos guetos, nos presídios, os doentes, os dependentes químicos. Essas “ilhas” precisam desejar o ensinamento.
Padre Jonas sempre quer evangelizar por novos meios de comunicação, porque ele sabe que mais pessoas serão alcançadas. Na época de Jesus, havia poucos meios de comunicação e eles eram difíceis, caros. Hoje, os meios são outros, são rápidos e de mais fácil acesso. E essa é a missão da Canção Nova, levar a Palavra de Deus por todos os meios de comunicação.
Você já foi essa “ilha” que a Palavra diz: isolada, cercada de água, sem comunicação com o continente. Houve uma vez em que eu também fui uma ilha, quando estava nas drogas, com minha maconha, minha cocaína e minha agenda de prostituição.
Você se lembra quando foi que começou a desejar o ensinamento da Palavra por algum motivo? Que período lindo quando comecei a desejar os ensinamentos de Deus! Eu tinha 18 anos.
Meu irmão, talvez você esteja na condição de “ilha”. Você é a ovelha negra, um patinho feio, mas, de repente, começa a sentir vontade de abrir a Palavra de Deus, de aprender Seus ensinamentos.
Se você está lendo esta pregação, saiba que é porque um homem sonhou a Canção Nova para nós que, hoje, esta obra é a nossa vida.
Talvez esta seja a primeira vez que você esteja entrando no site da Canção Nova. Talvez você seja uma “ilha” e esse seja o comecinho de sua aproximação de Jesus. Sei que isso pode lhe dar medo, insegurança, mas não se preocupe, porque se você me visse antes da conversão… Eu era um jovem de 18 anos, cabelos compridos, unhas amareladas pela nicotina do cigarro, roupas escuras, camisetas com caveiras, me achava um jovem “muito louco”. Hoje, sou um homem de 48 anos, e hoje, sim, posso dizer que sou um “homem muito louco”, louco por Deus, louco pela Palavra d'Ele, pelos Seus ensinamentos. Hoje, posso lhe dizer que vale a pena [ser de Deus]!
Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso
Adquira esta pregação pelo telefone (12) 3186-2600
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