O valor do perdão

Filhos e filhas, não há milagre maior do que ser curado em Deus. E o que mais Ele deseja é que sejamos libertos; para isso, precisamos perdoar.

“Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade; Suportando-vos uns aos outros, e perdoando-vos uns aos outros, se alguém tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também. E, sobre tudo isto, revesti-vos de amor, que é o vínculo da perfeição” (Colossenses 3,12-14).

"É preciso entregar a dor nas mãos de Jesus", diz padre Reginaldo.
Foto: Maria Andréia/CN

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Um elemento importante para cura acontecer é o perdão. Só consegue perdoar quem tem compaixão, bondade, humildade; caso contrário, não há como perdoar. A vingança tem um sabor momentâneo de vitória.

Perdoar não é só sentimento, não é apenas uma questão emocional, mas é decisão, vontade. Perdoar é libertar-se, mas não é mágica, é vontade e muita decisão. O perdão é gradativo.

Em boa parte da nossa vida, precisamos retomar as nossas feridas e pedir para Deus nos curar ainda mais. Quanto tempo você leva para curar uma lesão? Quantas vezes machucamos, várias vezes, as vértebras no nosso casamento, das amizades, e queremos ser curado em um dia, num grupo de oração!

Quantas vezes, programa-se uma volta, um revide. Cuidado com o que você deseja!

A cura vem de uma vontade cristã, a qual não parte da lógica humana, mas dos filhos de Deus, santos e amados.

Não minimize a dor, não a amenize. Reconheça que você foi ferido, machucado, mas, ao mesmo tempo, pegunte-se sobre o que você pode aprender com essa machucadura.

O primeiro sentimento que nos ajuda a ser curados é o sentimento de compaixão. É preciso nos colocar no lugar do outro. Compaixão é ter paciência com erro do outro. Você não muda o passado, mas você pode escrever o presente.

Humildade é reconhecer onde você foi frustrado. Olhe para trás e veja o que não está resolvido em Deus.

É difícil conviver com uma pessoa vingativa. Uma grande falta nossa é não perceber o pecado que há em nós e em nossa família. Se não temos consciência das nossas falhas, não vamos compreender a falha do outro. Se tenho consciência das minhas fraquezas, será mais fácil conviver com a fragilidade do outro.

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