Perdão: porta aberta para a bênção

O perdão de Deus é infinito, e nós devemos seguir seu exemplo de misericórdia

Perdão: porta aberta para a bênção

Natalgil da Silva
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

No Evangelho de Mateus 18,21, temos a passagem em que Pedro pergunta ao Senhor quantas vezes devemos perdoar, e Cristo responde a ele que perdoe não sete vezes, mas setenta vezes sete.

Deus vem nos falar sobre o perdão por meio da resposta para Pedro. Jesus explica que o perdão do Senhor não é limitado, não é consignado a um número que se limita, mas é infinito.

Pensar em amar e perdoar sem medidas nos leva a refletir sobre as vezes que fomos machucados ou que até mesmo machucamos o outro, e assim paramos na dificuldade. Nós, ao lembrarmos das dores que passamos, se não tivermos uma experiência verdadeira de perdão, acabamos com nossas emoções desestabilizadas.

Ninguém gosta de pôr o dedo na ferida, mas assim como acontece nas nossas feridas físicas, também acontece nas feridas da alma, quando somos magoados, machucados e precisamos perdoar.

Por causa disso, vivemos as consequências da falta de perdão, porque não é assim que funciona, precisamos ter coragem de trabalhar para fechar a nossa ferida e não levar as consequências por toda a vida.

Tornamo-nos mortos-vivos por não cuidarmos do ferimento, perdoando ou pedindo perdão, e, assim como uma ferida física, aquilo pode piorar e trazer complicações piores do que a dor do acontecimento.

O Senhor vem nos mostrar que perdoar é amar. Se compreendêssemos o que Jesus realmente fez na cruz, colocaríamos, no mesmo instante, a prática do perdão e do amor, porque elas são a porta das bênçãos de Deus.

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Transcrito e adaptado por João Paulo dos Santos

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