Precisamos aprender com as mulheres da Bíblia

Antonieta
Foto: Natalino Ueda/cancaonova.com
No livro de Juízes, capítulo 4, conhecemos Débora. Juíza, ela nos traz muitas virtudes. Profeta e temente a Deus, ela foi uma líder militar, porque traçou metas que levaram seu povo à vitória na guerra.

Minhas amadas, a característica daquela mulher nos ensina a buscarmos, em Deus, aquilo que precisamos aprender para sermos líderes. Muitas vezes, nós enfraquecemos em nossa luta como mãe e como dona de casa, porque não sabemos lutar.

Débora soube administrar seu tempo e não tomar decisões precipitadas. Ela soube esperar em Deus. A juíza é um exemplo para nós.

Outra mulher que gosto de me lembrar é Rute. Vamos nos deter neste livro, capítulo 1,16-18. Rute é um modelo de mulher que precisamos conhecer. Antes dela, precisamos conhecer Noemi. Mãe de dois filhos – um deles casado com Rute -, Noemi vê seu marido e filhos morrerem na guerra.

Sozinha, ela resolve sair daquela terra e chama suas noras para se despedir delas, pois já não tinha filhos para se casarem com elas. Rute, no entanto, recusa-se a partir por amor à sua sogra. Não quis separa-se dela. “Não insistas comigo, respondeu Rute, para que eu te deixe e me vá longe de ti. Aonde fores, eu irei; aonde habitares, eu habitarei. O teu povo é meu povo, e o teu Deus, meu Deus” (Rute 1,16).

Sozinhas em nova terra estavam Noemi e Rute. Esta vai trabalhar no campo, pegar o que sobrou da colheita para fazer disso o seu alimento e de sua sogra. Rute, sempre fiel a Deus, acabou se casando com Bozz. Ela soube ser fiel e dedicada à sua sogra e gerou os descendentes de Jesus Cristo.

Rute é uma mulher que nos ensina a cultivar uma amizade sadia, pois soube se desprender de sua família para abraçar a fé de sua sogra. Ela foi responsável, amiga, trabalhadora, confiável. Além de ser forte e destemida, ela também era doce, íntegra em tudo, no trabalho, no casamento, na família. Ela nos ensina a confiar em Deus diante das tribulações.

Outra mulher maravilhosa da Sagrada Escritura é a rainha Ester. Uma das rainhas mais importantes para o povo de Israel. Órfã, criada por parentes, ela foi parar no reino e se casou com o rei. A partir daí, lutou por seu povo. Ela era judia, mas o rei não sabia, pois ele era pagão.

Quando soube dos planos para acabar com seu povo, ela se preparou em Deus e fez, com suas amigas, um jejum de três dias com oração. Apresentando-se diante de seu rei, ela salvou seu povo.

Diante das armadilhas do demônio, precisamos fazer como mulheres de fé, precisamos fazer três dias de jejum e oração. Nas situações difíceis, Ester foi destemida e tinha uma fé admirável. Ela era uma mulher humilde, e a humildade cativa o coração de Deus.

Outras mulheres que se destacam estão no Evangelho. As mulheres do terceiro dia, que foram até o túmulo, mas não encontram Jesus, porque Ele havia ressuscitado. “Ide depressa e dizeis aos discípulos que Ele ressuscitou”.

Jesus apareceu primeiramente para uma mulher: Maria Madalena. Isso nos faz lembrar que precisamos ser as mulheres do terceiro dia.

"Ser uma mulher de fé não é difícil, pois é na simplicidade que isso acontece."
Foto: Natalino Ueda/cancaonova.com

“Mulher, por que choras?” Nós somos choronas, choramos de alegria e de tristeza. Maria Madalena corre para anunciar aos discípulos que ela tinha visto o Senhor. No primeiro momento, eles acharam que ela estava fazendo confusão, mas foram elas que anunciaram que o Senhor estava vivo. E porque Ele está vivo, seus problemas têm solução. Maria é a mulher que venceu e vencerá na batalha final, porque ela é a mãe do Salvador. Ela soube silenciar e nos ensina também viver a graça desse silêncio. Ela nos ensina a fazer a vontade de Deus.

Com essas mulheres da Escritura, lembrei-me de minha mãe, uma mulher de fé que, apenas com a 4ª série do ensino fundamental, conhece a Bíblia de cór, porque guarda a Palavra em seu coração. Também me lembrei de minhas três filhas, elas me surpreendem com a força que têm.

Ser uma mulher de fé não é difícil, pois é na simplicidade que isso acontece. Ser mulher de fé é fazer as coisas que não aparecem, mas que são feitas pelos filhos, pelos amigos, pelos colegas de trabalho.

Hoje, apresentamos Débora, mulher de fé, batalhadora que foi para guerra e venceu. Falamos de Rute, amiga e fiel. Aprendemos também com as mulheres do terceiro dia, porque precisamos proclamar que Jesus ressuscitou. Só podemos evidenciar essas virtudes com a ação do Espírito Santo, pois, sem Ele, é impossível.

Tudo o que precisamos para ser mulheres de fé é ser mulher do Espírito Santo.

“Quero ser, Senhor, essa mulher do terceiro dia que proclama: 'O Senhor está vivo'”.

Transcrição e adaptação: Michelle Mimoso


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