Pregação: Amar é Servir a Deus!

Nós precisamos esperar primeiro a cura para depois servirmos? No serviço, na caminhada é que vamos sendo curados e é preciso dar o primeiro passo para que Deus me cure. Sou curado no serviço. Hoje eu trouxe alguns testemunhos de pessoas consagradas e curadas no servir>. As palavras convertem mas os testemunhos arrastam! Cada um tem uma missão, a partir do momento que somos batizados e somos cristãos temos um chamado, uma missão.

Marina de Jesus: Consagrada da comunidade Canção Nova, que trabalha na TV, que completa hoje 15 anos de Canção Nova, desde 1993, Pindamonhangaba- SP. Ela estava dando seu sim para o Senhor, e nunca imaginava o que o Senhor iria fazer com ela, e Ele nos cura no serviço. Ao ingressar na comunidade percebi que muitas coisas mudaram na vida dela e tinha que ser mudada. Daí nós vemos o quanto precisamos de cura e ela se dá ate o fim da nossa vida. Não é fácil o sair de nós mesmos e ir ao encontro do outro. No processo de cura Deus coloca pessoas para nos ajudar e através de muita oração e dos relacionamentos verdadeiros. Em 2005 ela foi remanejada para Palmas (TO), e nessa época foi um tempo escuro na vida dela, e foi colocando irmãos em sua vida que foram tirando-a da tristeza, da aridez, foi com muito carinho e misericórdia, mas foram pessoas que a chamavam atenção, mas sempre com carinho, Deus sempre coloca irmãos maravilhosos para nós melhorarmos, e que vai nos impulsionando. Primeira coisa; precisamos ter consciência de que nós precisamos de ajuda, dos irmãos para começar a esse processo. É difícil? Com certeza muito dolorida, mas a partir disso nós iremos além do nosso limite, e aquela experiência com Deus que ela teve, aquele desejo ardente de passar para frente o amor de Deus e sempre ter vontade de ser melhor. Nós precisamos desta cura e vamos ao médico, e esse médico é Jesus. Ele é que nos cura.

Carlos Eduardo; natural de Recife PE, consagrado da Canção Nova há 8 anos e meio, ele viveu duas etapas de cura: na primeira quando ele encontrou com Deus este precisava ter um tempo de oração, passou por uma Comunidade, e ele tinha muitas coisas para se resolver dentro dele, não tinha um bom relacionamento com o pai, na afetividade; e nesta comunidade tinha uma senhora que orava para ele todas as quartas-feiras e assim foi por um ano. Daí aconteceu o chamado para servir a Canção Nova, ele sempre foi uma pessoa muito tímida, e as pessoas às vezes nem acreditavam nisso, mas dentro dele, havia um fogo ardente que lhe impulsionava a falar de Deus, e muitas vezes nunca se achava digno, inferior, e conhecendo a Canção Nova, que nos joga no fogo, assim: na Comunidade nos jogam para filmar, dirigir e tudo pela missão; e ele nunca havia filmado, o encarregado só disse: filma aqui e ali. E ele precisava da cura, Ele nos coloca responsável de alguma coisa. Um dia estava comentando com a Salette e ela lhe disse: “Seja dócil a Deus que Ele vai te guiando” E o que eu sempre falo: Vinde Espírito Santo vem e me ilumine me cure. Deus nos capacita.

Padre: Não é você que pode e sim Deus, Ele faz através do seu sim. E se pergunte: O que eu estou fazendo e o que eu não estou fazendo? Euzinha, 57 anos, ontem completou 15 anos de Canção Nova, celibatária. Até o dia em que o Senhor a chamou, tudo que ela estava vivendo não a preenchia mais, e esse foi um grande processo de cura, e ela fez o caminho vocacional. A Canção Nova é feita de pessoas que, Deus faz nos incomodar para sermos melhores, sempre tive muitos complexos interiores. Ela foi morar em Queluz, na casa onde morava sempre teve pessoas que diziam você vai fazer isto ou aquilo, e lá funciona as pastorais e oração, e ela nunca queria, Deus lhe dá a graça grande de não estacionar e romper com seus medos e foi seguindo, sempre pra frente, morava em Cuiabá, Lorena, e sempre experimentando o amor de Deus. Hoje ela trabalha na casa de Maria, e serve em vários lugares sempre vencendo seus medos, suas feridas e a cura se dão onde ela mora que é como uma mãe, onde mora muitos jovens que necessitam de muita cura e para dar amor nós precisamos ter muito amor. E como dar se está vazia, nós precisamos ser exemplo e segurança para eles, isso acontece muito quando há festas e não gosto muito mas ela se disponibiliza para participar das festas, e é aonde ela vai ao encontro com o outro, com os jovens de casa. E até aqui, estar testemunhando ela não queria, mas o seu sim é para Deus, e eu tenho que dar frutos onde Deus necessita de nós e isso é uma cura para todos.

Padre: Você quer continuar com os braços cruzados? O chamado de Deus é irrevogável, independente de idade, raça e cor. Ele te chama porque te ama. Ele quer estar perto de você.

João Marcos, seminarista da Canção Nova, natural de São Mateus do Sul, PR, ele até brinca que teve uma trombada com Deus, ele era de muitos bailes, depois do encontro pessoal com Jesus, teve o desejo ardente de servir, neste dia ele foi abusado, disse que se esse Espírito Santo existisse, ele queria experimentar e se ele não experimentasse ele iria sair dali naquele dia e fazer tudo ao contrário. Ele tinha tudo: bom emprego, carro equipado e tudo mais e neste dia 07/07/01 e mesmo rezando ele repousou e levantou e Jesus foi lhe curando, libertando, ele tinha um complexo de inferioridade, ele se achava feio, tinha tudo e nunca estava feliz. Deste dia ele criou coragem, levantou e deu o seu testemunho e começou a mudança de vida; onde ele começou com o grupo de oração, a cantar e a coordenar um Grupo de Oração, tinha que rezar e pregar e ele nunca tinha feito isso. Muitas vezes saia de casa e ia chorando e pedindo o que iria fazer. E colocava a disposição do Senhor, e como o grupo era novo vinham muitas pessoas, umas 150 pessoas, ele deu seu sim e Deus começou a fazer a obra. Ele era apegado às coisas matérias e ele teve que se desprender de tudo, conheceu varias comunidades, e achava que pra vir pregar tinha que estar curado, ele via todos e não se achava capacitado e depois foi se colocando a serviço em 2004 fez o caminho vocacional e foi trabalhar na internet, digitar e foi o que ele não sabia fazer, ele queria saber de tudo, mas não é assim, Deus nos coloca em lugares que não imaginamos e nos capacita, depois ele foi aprender a fazer câmera na web, no primeiro mês quebrou a câmera que só tinha duas; então ele disse que não queria ficar, mas seu coordenador lhe disse pra ficar sim e que Deus queria curá-lo naquele lugar. E assim Deus foi trabalhando em sua vida até hoje.Ele deu seu sim e Deus capacita.
Deus não chama os fortes, chamas os fracos para confundir os fortes! Testemunho da Família do Alexandre Roseni, consagrada da Comunidade Canção Nova há 11 anos. Ela tinha muito medo de ser mãe, e logo depois de casada, veio à primeira gravidez, e sempre trabalhando. “Foi curada de ser mãe sendo mãe”, com as orações dos irmãos, do apoio do marido, dentro da comunidade. E esse medo ela foi entregando a Nossa Senhora, porque é muita responsabilidade, mas é também o fazer a minha parte, ela teve que confiar no dom de Deus, a Graça de ser mãe dando a capacidade de ser mãe. Alexandre: casado há 7 anos, consagrado da comunidade Canção Nova e ele sempre foi muito brincalhão, no começo ele sofria muito e fazia meus irmãos sofrerem também, e assim foi. Um dia a Luzia perguntou a Roseni, sua esposa que estavam indo se noivar e casar. Ela respirou fundo e disse que não que os traços de imaturidade nele eram muito fortes, foi quando a Luzia colocou numa sala de edição, e ficava o dia inteiro “apertando botão” e ali no trabalho santificado Deus foi amadurecendo a personalidade do Alexandre, e logo foi para as frentes de missão, e com tanta responsabilidades ele foi crescendo e amadurecendo, até que um dia um irmão lhe disse que ele estava sério, isso fez com que ele pensasse o que estava acontecendo, pois um pai de família estava agora amadurecido, com todas essas experiências, Deus havia usado com o trabalho santificado construiu um homem maduro e responsável. Essa foi a grande cura na vida do Alexandre, casado, pai de família e muito feliz mesmo sério.
O bonito é que Deus não ignora o nosso jeito de ser, mas Ele vai nos amadurecendo.

 

Transcrição: Eliziane Alves 

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