Ser feliz no cotidiano da vida

Padre Geraldo ouviu alguns testemunhos de pessoas da assembléia, que lhe contaram quais foram as graças que receberam no Natal. E explicou o tempo em que estamos vivendo que é o comum e que este não é menos importante do que os outros tempos. E nem mesmo o fato de ele ser chamado de comum tira o seu valor. Pelo contrário, o seu valor é enorme, pois, vem logo após a festa do Natal.

Dessa maneira, somos chamados a dar valor ao cotidiano como o Senhor fez ao vir a este mundo. Somos chamados a assimilar no nosso dia-a-dia o sentido dessa festa maravilhosa que é o Natal, durante essas 34 semanas em que vivemos este tempo. Saímos das missas e somos convidados a testemunhar este Jesus que nasceu. E provarmos que Ele pode nascer todos os dias em minha vida e na vida dos outros e vivenciarmos a festa do Natal diariamente.

Temos de dar sentido às coisas do cotidiano. Porque se não, corremos o risco de entrar em depressão, desanimar, desistir da vida. E Deus quando nos criou, nos fez para sermos felizes. Portanto. Somos chamados à felicidade.

O que significa tempo comum? É menos importante que os outros?

O fato de ser chamando de comum, como já disse, não o torna menos importante, mas pelo contrário. O tempo comum vem depois das festas e vem para poder assimilar o significado dessas festas.

Você vai viver todos os dias da sua vida. A festa do Natal. Deus deu sentido ao nosso cotidiano. Temos de dar sentido ao cotidiano da vida para não corrermos o risco de entrar em depressão. Dar sentido às coisas mais simples de nossa vida como, por exemplo: colocar seu filho na cama, lavar roupas, louças, limpar a casa, etc… o cotidiano não pode ser triste porque Jesus deu sentido ao nosso dia-a-dia. Por isso, temos de valorizar das pequenas às grandes coisas.

A pedagogia da Igreja é maravilhosa para nossa santidade. Pois nos ensina a buscar a cada dia a santidade, não parar.

No evangelho, de hoje, Jesus dá um exemplo de ir até os excluídos, de tocá-los, curá-los. Diferente das ações dos escribas e fariseus.

Para vermos a verdadeira religião de Jesus temos de olhar para Jesus que acolhe aos excluídos. Se Jesus não acolhesse os pobres eu não seria Padre e outros irmãos meus também não seriam.

A verdadeira religião não exclui. Há certas religiões que obrigam os fiéis a pagarem para participar dela. Para assumir o ser cristão devemos quebrar certas regras e coisas que estão na cabeça do povo. Não podemos excluir ninguém. Pois o amor de Deus é incondicional. Jesus não nos impõe condições para seguir-Lo. Mas, as pessoas, sim. Por isso, essas denominações estão no erro.

Para que sejamos como Cristo, quebrando as estruturas políticas e religiosas, precisamos acolher a todos e não excluir a ninguém. E quem vai nos ajudar a fazer isso é o Espírito Santo. É Ele quem nos fortalece e nos dá a graça de amar as pessoas, de ir aos mais necessitados, de fazer o Reino de Deus acontecer aqui na terra.

Oremos: \”Derrama a unção do Teu Santo Espírito, Senhor, para que nós possamos ser cristãos praticantes e quebrar as estruturas, para irmos além, nos comprometermos com o Reino e com as pessoas. Muito obrigado, Senhor!\”

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