Tempestade acalmada


Aconteceu neste fim de semana, no Auditório São Paulo na Canção Nova, em Cachoeira Paulista/SP, acampamento de oração com o tema: \”Rompendo com todas as drogas\”.
O evento contou com a participação de: Dom Irineu Danelon, bispo da Diocese de Lins/SP; Luiz Antônio, coordenador nacional da Pastoral da Sobriedade e Padre João Cecomello.
Confira cobertra completa do cancaonova.com.


.: Ouça um trecho desta homilia

Foi conservada sobre nós a Misericórdia do Senhor, por isso nós estamos aqui e podemos cantar o salmo de hoje: \”Dai graças ao Senhor, porque Ele é bom, porque eterna é a Sua Misericórdia!\” Somos também essas pessoas, pois experimentamos e participamos desta realidade, fomos resgatados da tempestade porque a bondade de Deus e a sua misericórdia infinita olhou para nós oportunamente.

Sabemos que é possível tirar benefícios do veneno da cobra, assim também é com o nosso passado, a nossa vida. Quanto mais esterco pomos num jardim mais cheirosas se tornam as rosas.

Deus não nos abandonou, Ele não tirou férias.
Em certo momento do Evangelho, Jesus vê que a tempestade amedronta seus discípulos, por isso ordenou a ela: \”Silêncio! Cala-te!\”

Quantas tempestades acontecem na casa de quem bebe?

.: VÍDEO:
Dom Irineu fala sobre os estágios de um bêbado

Você sabe quais são os estágios de um bêbado? Primeiro, ele age como um macaco, faz gracinhas; no segundo se comporta como um leão, fica bravo, dá murro, quebra tudo em casa e no terceiro, age como um porco, pois deixa até de tomar banho.

Deus suscitou em nossos corações a Pastoral da Sobriedade para que acalmássemos estas tempestades.


A pastoral está bem relacionada com o sentido da Páscoa de nosso Senhor, pois as pessoas que se dão bem com a bebida estão escravas e precisam de libertação, e nossa missão é libertá-las. É preciso que nós perpetuemos a Páscoa do Senhor na vida daqueles que se encontram dependentes.

Na minha pequena diocese, que se chama Lins, nós temos 9.200 presos. Eu os visitei um tempo atrás e pude estar com cada um. Nossa missão é levar a honra, a dignidade a essas pessoas. Precisamos que haja menos candidatos a marginalidade e mais candidatos à santidade. Nós somos estes agentes, pois o mesmo Espírito Santo que está sobre Jesus age também em nós.

Não basta reunir um povo para celebrar a Eucaristia se não os libertamos da escravidão. Devemos dar a vida por amor. Nada segue em frente se não há doação da vida. Não tenham medo de dar a vida pois a ressurreição existe.

Disse Bento XVI no início de seu pontificado: \”Deus colocou um limite na maldade dos homens, e este limite é a Sua Divina Misericórdia\”.

Transcrição: Claudenilson José
Fotos: Pailo Sérgio


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