Não ceder à tentação

Alexandre Oliveira

A tentação leva ao pecado e à morte

Os combatentes precisam compreender: nenhum de nós escapa à tentação. Se o próprio Jesus foi tentado no deserto, quanto mais eu e você! Peçamos a Jesus para termos um olhar em três direções:

1. O tentador é o demônio

Não sabemos quando seremos tentados. É preciso pedir a proteção necessária para o dia de hoje. A tentação é hoje, não escapamos dela. Quem é o tentador? Precisamos saber com quem estamos lutando. “Não é contra homens de carne e sangue que lutamos, mas contra principados e potestades” (Ef 6,12). Deus não tenta ninguém, o tentador é o demônio. Não empurremos para Deus o que é do demônio, pois Ele quer nos livrar da tentação.

2. Distinguir o que é a tentação

Provação é diferente de tentação. O Catecismo nos diz: “O Espírito Santo nos faz discernir entre a provação, necessária ao crescimento do homem interior em vista de uma “virtude comprovada”, e a tentação que leva ao pecado e à morte.” (§2847)

Se não vigiarmos, a tentação gera o pecado, que gera a morte da alma. É preciso viver o combate na oração, é preciso lutar do jeito certo, e o nosso combate é espiritual. O objeto da tentação é bom, sedutor e agradável. A concupiscência nos arrasta, leva-nos a pecar. Famílias inteiras estão se perdendo, porque cederam à tentação.

3. Reconhecer e pedir o auxílio do Espírito Santo

Se sabemos qual é nossa fraqueza, vamos poder lutar contra ela. Corremos o risco de ir para o inferno quando achamos que estamos no controle, mas, na verdade, não temos o controle de nada! Se não formos homens de Deus, se não buscarmos a oração, não conseguiremos resistir. É preciso ter os olhos fixos em Deus, senão não conseguiremos.

O demônio chega até nós com “voz doce”. Na hora da tentação, não devemos dialogar com o demônio, mas centrar nossa vida em Deus.

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Transcrito e adaptado por Renata Santiago

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