Maria: Virgem poderosa e porta do céu

Prof. Felipe Aquino

Nossa Senhora foi escolhida por Deus para ser o ‘Paraíso do novo Adão’

Falar de Nossa Senhora é algo inesgotável! O grande São Luís de Montfort dizia que Nossa Senhora foi escolhida por Deus para ser o ‘Paraíso do novo Adão’.

Houve um primeiro paraíso e um primeiro Adão. Infelizmente, o primeiro Adão pecou; entretanto, veio um segundo Adão, Jesus, que em Sua obediência quis desatar o nó da desobediência do primeiro Adão.

Deus preparou para o novo Adão um novo paraíso: o seio virginal de Maria. No paraíso do  novo Adão, diz São Luís de Montfort, que Maria derramou todas as suas graças.

Não tem nada em Maria que não seja graça. Por quê? Porque Deus a preparou para ser a mãe do Seu filho. Esse é o primeiro dogma da fé católica sobre Nossa Senhora: Maria, Mãe de Deus, a maternidade divina.

O Catecismo da Igreja Católica diz no parágrafo 488: «Deus enviou o seu Filho» (GI 4,4). Mas para Lhe «formar um corpo» (129), quis a livre cooperação duma criatura. Para isso, desde toda a eternidade, Deus escolheu, para ser a Mãe do seu Filho, uma filha de Israel, uma jovem judia de Nazaré, na Galileia, «virgem que era noiva de um homem da casa de David, chamado José. O nome da virgem era Maria» (Lc 1, 26-27).

Deus escolheu essa Menina de Nazaré. Dizem os santos que ela era a única mulher em Nazaré que não esperava ser a mãe de Cristo.

Por que Deus escolheu uma virgem? Para trazer a salvação a todos, porque a primeira virgem trouxe o pecado ao mundo.

O primeiro anjo foi satanás, o segundo o anjo Gabriel. O anjo disse a Maria: “Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim” (Lucas 1,30-33).

Esse é o grande e primeiro dogma de Nossa Senhora: ‘dar a luz ao Salvador do mundo’. Há muitos anos, houve uma heresia contra Nossa Senhora: um patriarca chamado Nestório negou que Maria fosse a Mãe de Deus. A Igreja realizou um concílio na cidade de Éfeso para extinguir essa heresia.

Desde os primeiros tempos, Maria é considerada a Mãe de Deus, por isso na oração da Ave-Maria rezamos: “Santa Maria, Mãe de Deus”. Assim, estamos dizendo que ela tem todo o poder no Céu e na Terra. Tudo o que Deus pode por natureza, Maria pode por graça!

Um dos primeiros exemplos de Maria aconteceu nas Bodas de Caná. Ainda não era a hora de Jesus realizar milagres, entretanto, naquela festa de casamento faltou o vinho. Maria percebeu a tristeza do casal e pediu a Jesus que realizasse o milagre. Jesus transformou seis talhas de água em vinho.

Quando pedimos uma graça, Deus pode dizer: “Espere, deixe a hora se completar!”. Pode também nos conceder logo, de imediato, o que pedimos; ou então nos dizer: “Não! Isso não será bom!”. Ele nos concede o melhor, o Seu plano é muito maior do que o nosso.

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A segunda verdade decorrente da maternidade é a ‘Divindade de Maria’. A Igreja ensina que Maria não teve pecado. Quando Adão e Eva pecaram, a natureza foi contaminada pelo pecado, que é uma herança deixada por eles. Porém, o pecado original é cancelado pelo batismo, onde morre o homem velho.

Nós temos duas maneiras para nos livrarmos de uma doença: tomamos um remédio ou tomamos uma vacina. Somos curados do pecado pelo melhor antibiótico: o Sangue de Cristo. Jesus, por Seu Sangue, impediu que Maria fosse tocada pelo pecado original.

Uma outra verdade, que ninguém entende é a ‘Virgindade perpétua’ de Nossa Senhora, antes, durante e após a gestação. Deus quis deixar um sinal da Mãe do Salvador e quis mantê-la virgem perpétua.

“O aprofundamento da fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria (162), mesmo no parto do Filho de Deus feito homem (163). Com efeito, o nascimento de Cristo «não diminuiu, antes consagrou a integridade virginal» da sua Mãe (164).” (CIC 499).

Mesmo no parto do Filho de Deus, Maria continuava virgem; o parto não quebrou sua integridade, mas a aumentou ainda mais. A Liturgia da Igreja celebra Maria como a ‘Sempre Virgem’.

Confira um trecho desta pregação:

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Outro dogma de Maria é a sua ‘Assunção ao Céu’. Maria é a única criatura que a Igreja garante que já ressuscitou, e o seu corpo não apodreceu na terra; ressuscitou de corpo e alma.

Nossa Senhora aparece a todos, em qualquer lugar; aparece em cada lugar com a feição daquele povo. Um exemplo claro é para nós brasileiros, no qual foi encontrada no rio a imagem de uma santa negra.

Mais um dogma de Nossa Senhora é que ela é ‘Medianeira das graças’. O Papa Paulo VI proclamou Maria como a “Mãe da Igreja”; nossa mãe espiritual, a mãe que nos ensina a chegar ao céu.

Existem pessoas que não acreditam, mas qual foi a maior graça que a Igreja recebeu de Maria? Jesus Cristo, nosso Salvador!

Transcrição e adaptação: Karina Aparecida

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