A multidão dos fiéis era um só coração

Moysés Azevedo
Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

O Espírito leva os fiéis a se unirem num só coração

Não podemos falar sobre Renovação Carismática sem falar de comunidade, sem falar de comunhão, pois o genuíno avivamento, o verdadeiro batismo no Espírito Santo, no modelo da Igreja primitiva é um avivamento que leva à união, e a união é o ideal de Deus para a Igreja.

Quando o Espírito Santo tem liberdade para atuar, quando nos dispomos a viver a Palavra, transformados pelo Espírito, sufocamos a necessidade de agradar o nosso eu e passamos a viver como um corpo, como Igreja, e isso nos leva a viver de forma diferente.

O agir do Espírito Santo na vida do homem leva-o a render-se à soberania de Cristo, como Senhor de sua vida. Aquele que dá liberdade ao Espírito entra no domínio d’Ele, um encontro com o Cristo vivo e ressuscitado, perdendo, assim, o interesse das coisas deste mundo, entregando sua história e coração a Ele.

A luta do homem que busca a transformação pelo Espírito é entre viver para Cristo e o viver para si mesmo, em contradição com o homem carnal, que se entrega ao viver para si mesmo. Pois o discernimento do Espírito Santo leva o ser humano a compreender que viver para si mesmo é caminhar para a morte.

Mais interessante é que a efusão do Espírito leva a um desejo evangelizador, pois quem experimenta a verdadeira transformação no Espírito não se contenta em ter isso apenas para si mesmo, mas quer ajudar outros, pois o Espírito leva o homem ao centro da vontade de Deus, e a vontade d’Ele é a salvação de toda a humanidade!

A misericórdia de Deus é a última palavra, não o mal que infesta este mundo; e a efusão do Espírito é a maneira pela qual Deus nos capacita a sermos agentes de esperança neste mundo, a fim de que busquemos ser agentes do Espírito.

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Transcrito e adaptado por Jonatas Passos

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