Uma vida movida pela fé e conduzida pelo Espírito é uma vida que dá frutos

Temos de nos preparar para viver de forma santa, para utilizar os dons e carismas que o Espírito Santo nos dá.

Uma vida movida pela fé e conduzida pelo Espirito é uma vida que dá frutos

André Florêncio prega na quinta-feira de adoração. Foto:Wesley Almeida/cancaonova.com

O Evangelho de São João 15,16-17, diz: “Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos constituí para que vades e produzais fruto, e o vosso fruto permaneça. Eu assim vos constituí, a fim de que tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, ele vos conceda. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros.”

Fomos escolhidos por Deus para viver em diversas áreas, como ser pai, ser mãe, ser sacerdote. Deus nos escolheu primeiro e, a partir dessa escolha, temos de produzir frutos. No começo, os frutos podem não ser tão exigentes, mas, ainda assim, temos de produzir frutos como uma árvore os produz. Uma laranjeira produz laranjas, mas temos de descobrir que tipo de árvores somos, para produzir os frutos certos. Nós somos um tipo de árvore que tem livre acesso ao Pai. Assim, tudo o que pedirmos Ele nos dará. Também somos um tipo de fruto que tem como mandamento o amor.

Sendo assim, constituídos pelo Senhor, temos que produzir frutos de amor; e quem olhar para nós precisa ver Jesus. Quem tem contato conosco precisa ter contato com uma pessoa de Deus. Somos convidados a ser assim por termos acesso ao Pai, e por termos acesso, temos de transmitir Deus. E sendo de Deus, temos de seguir esse mandamento do amor.

Temos produzido frutos de amor ou simplesmente aparentamos produzi-los, mas no seu interior não há nada? Quando temos nosso contato com Deus, as pessoas querem nos abrir e esperam que tenhamos amor, mas não temos nada.

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“Quem tem contato conosco precisa ter contato com uma pessoa de Deus”. Foto: Wesley Almeida/cancaonova.com

Temos como condição para conduzir bons frutos uma vida movida pela fé e conduzida pelo Espírito. Não é qualquer fé, mas aquela de expectativa, que é dom do Espírito Santo. A fé de expectativa é o tipo que ninguém acredita, mas, por termos uma confiança em Deus tão grande, acreditamos no que Ele já fez e não pelo que Ele vai fazer.

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A fé daquele que confia em Deus não se perde. Mesmo que as coisas não mudem de repente, nós estamos mudados e temos disposição e garra nova para lutar nas situações.
Talvez não aconteça a mudança agora, mas temos de viver como quem já recebeu a graça. De repente, estaremos vivendo como se estivéssemos no céu. O que não podemos fazer é derrubar as palavras de bênção e de fé, trocando-as por palavras de desânimo, porque aí nos transformaremos em uma árvore morta.

Muito mais do que fazermos nossos atos, é importante deixarmos um espaço para que, livremente, o Espírito Santo faça algo em nós. Temos de Lhe dar liberdade, porque ele é quem faz os atos verdadeiros. Senão, serão apenas atos humanos, que não durarão.

O fundador da Canção Nova, monsenhor Jonas Abib, diz que o dom mais simples do Espírito Santo é o de línguas, e Deus é o único que pode entendê-lo. Quando damos liberdade para o Espírito Santo falar em nós, pedimos as coisas certas para Deus. Quando pedimos com nossas palavras, às vezes pedimos mal. E para pedirmos o Espírito Santo é simples, é só pedir: “Vem!”.

Não tenha medo de que as pessoas não vão entender, o que elas vão pensar. Tenha medo das pessoas abrirem você e não ter nada, ser algo vazio ou estragado. Ore sem medo, apenas queira rezar.

Transcrição e adaptação: João Paulo dos Santos

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