A importância da presença de Deus no Combate Espiritual
Na pregação de hoje, vamos entender a Presença que vence todo o mal. Esse mal pode ser o próprio inimigo de Deus ou qualquer outro mal que tente nos atacar. Por isso, é essencial estarmos sempre próximos de Jesus.
Começamos com uma catequese para firmar nossos pés na doutrina da Igreja e no ensino sobre o combate espiritual. Quando rezamos o Pai Nosso, pedimos: “livrai-nos do mal”. Esse mal não é uma dor de cabeça ou um problema financeiro, mas uma pessoa: o diabo. A tradição da Igreja nos ensina que ele é um ser angélico, criado bom por Deus, mas que escolheu o mal em sua liberdade.
O Verdadeiro Combate Espiritual
São Paulo, na Carta aos Efésios (6,12), nos ensina que nosso combate não é contra homens de carne e sangue, mas contra as potências espirituais. Portanto, não estamos em luta contra pessoas, mas contra o inimigo de Deus. Muitas vezes, temos conflitos em casa, no trabalho ou em nossa vida financeira, mas precisamos lembrar que o verdadeiro inimigo é espiritual.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC 391) nos ensina que, por trás da desobediência de Adão e Eva, há uma voz sedutora: Satanás. Ele era um anjo bom, criado por Deus, mas que escolheu o mal. Deus nos criou livres, pois o amor só pode existir na liberdade. Assim como os anjos foram criados livres, um deles escolheu o caminho errado.
A Rebelião dos Anjos
No Catecismo (CIC 392), vemos que a queda dos anjos consistiu em sua opção irrevogável contra Deus. A rebelião de Satanás está refletida nas palavras do tentador: “E vós sereis como deuses” (Gn 3,5). Dizem os teólogos que, quando Deus revelou Seu plano de Redenção, Satanás acreditava que a união divina seria com a natureza angélica, especialmente com ele. No entanto, ao descobrir que Deus se uniria à natureza humana, mais fraca que a dos anjos, ele rejeitou esse plano e disse: Non serviam (“Não servirei”).
Quando Deus revelou que Seu Filho nasceria da Virgem Maria, Satanás se recusou a se inclinar diante de uma criatura humana. Em sua revolta, arrastou um terço dos anjos para sua rebelião. Mas nesse momento, um anjo humilde ergueu sua voz e proclamou: “Quem como Deus?” (Quis ut Deus?). Esse foi o brado de São Miguel Arcanjo, que ecoou no Céu e trouxe esclarecimento aos anjos fiéis. Assim, o diabo e seus seguidores foram precipitados no inferno.
A Queda do Inimigo
Em Isaías 13,12, encontramos um trecho que reflete sobre a queda do inimigo de Deus. A Palavra nos ensina que Satanás quis se elevar acima de Deus, mas foi derrotado. O combate espiritual é real, mas temos a certeza da vitória em Cristo. Quando nos unimos a Jesus, o inimigo é derrotado.
Por isso, fortaleçamos nossa fé e nos mantenhamos na presença de Deus. Ele é nossa fortaleza, nossa proteção contra todo o mal. Peçamos a intercessão de São Miguel Arcanjo e confiemos: com Deus ao nosso lado, não há nada a temer.
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