A libertação dos vícios
Pregador: Padre Anderson Guerra
A palavra “vício” pode ser entendida como uma falha ou um defeito, mas vamos aprofundar ainda mais. Ser viciado significa estar corrompido, estragado, enganado, pervertido, depravado. Ao analisarmos a profundidade desse termo, percebemos que ele vai ganhando camadas de significado. Não é apenas um defeito, mas algo que foi corrompido ou alterado com o intuito de enganar.
Agora pense: quem gosta de ser enganado? Ninguém.
Uma das coisas que mais nos entristece é quando somos enganados. Por exemplo, imagine que você vai abastecer seu carro em um posto de gasolina. Seu carro estava funcionando perfeitamente, mas, após abastecê-lo, ele começa a falhar. Você pagou o preço normal, mas percebe que a gasolina estava adulterada. Você logo percebe que foi enganado.
Nós não gostamos de comprar um produto que foi adulterado ou que perdeu seu valor original.
Agora, trazendo essa reflexão para a palavra “vício”, percebemos que ela também foi adulterada, corrompida, pervertida e depravada.
E no contexto litúrgico e bíblico? O que significa realmente o vício?
Essa é a reflexão que devemos fazer: compreender o que o vício representa em nossa vida e buscar a libertação que Cristo nos oferece.
No Antigo Testamento, os sacrifícios eram oferecidos com animais para a expiação dos pecados. No Novo Testamento, Jesus morre na cruz. Agora, não é mais um animal, mas o próprio Cristo que se entrega por nós.
Quando se ofereciam animais em sacrifício e percebiam que aquele animal tinha um defeito ou estava corrompido nas vísceras, ele não era considerado perfeito. Sendo assim, o sacrifício não valia, e o que acontecia? Era necessário refazer o sacrifício, pegar outro animal e oferecê-lo.
Essa é a reflexão que devemos fazer: compreender o que o vício representa em nossa vida e buscar a libertação que Cristo nos oferece.
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