O nome de Jesus é invocado sobre nós que aqui estamos e sobre os nossos para que todos sejam salvos
Uma esposa trouxe, em um encontro com padre Ruffus, o marido entrevado. Depois de tantos anos sem falar, aquele homem entrevado conseguiu falar “Je”, de Jesus. Aquele homem entrevado, que já não podia mais falar nem andar, pronunciou o nome de Jesus, o único que foi capaz de salvá-lo.
Talvez você tenha vários nomes como referência, pode ser o avô, a mãe, o pai, quem quer que seja, mas o único nome capaz de nos salvar é o de Jesus.
Certa vez, trouxeram-me uma jovem que havia tentado se matar quatro vezes. Era uma menina frustrada, que começava algumas amizades, mas sem um porquê as pessoas iam embora da vida dela. Os namoros iam muito bem, mas, de repente, o rapaz a deixava sem motivo. Nos pré-vestibulares, ela era a menina prodígio, mas, na hora das provas, ela não conseguia aprovação. Quando rezamos por ela, percebemos que havia sido lançada uma maldição sobre ela pelo pai. Quando começamos a rezar nessa intenção, aquela moça deu um grito; e quando, a nosso convite, começou a pronunciar o nome de Jesus, foi liberta.
Da nossa boca não pode sair maldição. Não podemos recorrer a Jesus e também a outras pessoas. Da nossa boca não pode sair água doce e água salgada. De nossa boca precisam sair palavras de bênção. Aquela moça era amaldiçoada, diariamente, por seu pai, que lhe desejava a morte. A palavra que precisa estar em nossos lábios é o nome de Jesus; em tudo o que vamos fazer precisamos invocar o nome d’Ele.
Ninguém pode dizer que Jesus é o Senhor, e não ser cheio do Espírito Santo – não é que não pode, mas não deve. Quem diz o nome do Senhor em meio a chacotas está blasfemando e tomando o nome d’Ele em vão.
Não se trata de não poder porque não consegue, mas porque não deve. Quem diz o nome de Jesus fora da graça do Espírito é como um sino que toca: só faz barulho, mas não tem vida.
O diabo nunca diz que Jesus é o Senhor. Perceba, nos confrontos que Jesus teve com o demônio, que ele mesmo reconhece que Jesus é o Filho de Deus. Não há uma pessoa que, influenciada pelo diabo, diga: “Jesus é o Senhor”. Quando uma pessoa diz, do fundo do coração, que Jesus é o Senhor, se ela estiver oprimida por satanás, ele é obrigado a deixá-la.
Quando você ora por sua casa, consagrando-a a Jesus Cristo, se ali há alguma força do mal, ela é
obrigada a se retirar.
Eu atendia algumas pessoas oprimidas, levava-as para a capela e fazia o sinal da cruz, colocando-me sob a proteção de Deus. Eu pedia a intercessão de São Miguel, de São Rafael e, depois, orava por aquelas pessoas. A partir de então, começava a conversar.
Elas contavam que ouviam vozes interiores mandando-as tirar a própria vida ou a vida do outro. Elas desabafavam tudo o que acontecia. Depois de dizerem tudo, eu contava a elas de Jesus Cristo, do amor d’Ele por cada uma. Eu as apresentava Jesus e convidava para fazer uma oração de renúncia do pecado e ao mal.
Muitas dessas pessoas haviam sido levadas a lugares em que não se professava Jesus como Senhor. Poderia ter sido sem querer, mas elas estavam envolvidas com essas coisas. O mesmo eu digo a você: se quer sair de tudo o que o prende, deixe o maligno, deixe os amuletos, os objetos que você tem que vieram de lugares pagãos.
Quando a pessoa rezava renunciando a essas coisas e professava o senhorio de Jesus, o espírito maligno as deixava. Conto isso não para assombrá-lo, mas para salvá-lo. Se você professa, de todo coração, que Jesus é o Senhor, o mal larga você. Nunca vi uma oração de libertação em que Jesus fosse derrotado e o demônio vencido. Por mais que o inimigo tente a pessoa, há um momento em que, do fundo do coração, ela diz que Jesus é o Senhor, e se liberta. Vi uma pessoa se levantar da cadeira de rodas quando disse “Jesus é o meu Senhor”. Vi famílias se reconciliarem depois de aceitarem Jesus Cristo como Senhor da vida delas.
Você aceita Jesus como Senhor da sua vida?
Clame por Ele, dizendo que você é d’Ele. Diga: “Jesus Cristo, você é meu único dono, meu único Senhor”. Existe uma linha que separa o céu do inferno, e esta linha é escrita com: Jesus Cristo é o Senhor. Quando a pessoa professa essa verdade, ela passa do poder das trevas à luz. “Se confessares com a tua boca que Jesus Cristo é o Senhor, e se acreditares que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo”. Nossas almas não são carnais, mas espirituais, e quem nos dá essas armas é Jesus. Uma delas é a confissão, arma poderosa que pode arrancar qualquer pessoa das garras da opressão mais profunda. O nome de Jesus é uma oração maravilhosa de poder em nossa vida. “E logo ordenou Jesus que os seus discípulos entrassem no barco e fossem adiante para o outro lado, enquanto despedia a multidão. E, despedida a multidão, subiu ao monte para orar à parte. E, chegada já a tarde, estava ali só. E o barco estava já no meio do mar, açoitado pelas ondas; porque o vento era contrário; Mas, à quarta vigília da noite, dirigiu-se Jesus para eles, andando por cima do mar. E os discípulos, vendo-o andando sobre o mar, assustaram-se, dizendo: É um fantasma. E gritaram com medo. Jesus, porém, lhes falou logo, dizendo: Tende bom ânimo, sou eu, não temais. E respondeu-lhe Pedro, e disse: Senhor, se és tu, manda-me ir ter contigo por cima das águas. E ele disse: Vem. E Pedro, descendo do barco, andou sobre as águas para ir ter com Jesus. Mas, sentindo o vento forte, teve medo; e, começando a ir para o fundo, clamou, dizendo: Senhor, salva-me! E logo Jesus, estendendo a mão, segurou-o, e disse-lhe: Homem de pouca fé, por que duvidaste? E, quando subiram para o barco, acalmou o vento. Então aproximaram-se os que estavam no barco, e adoraram-no, dizendo: És verdadeiramente o Filho de Deus” (Mateus 14,22-33).
Precisamos nos convencer de que somos de Deus. O demônio tenta nos enganar o tempo todo; ele tenta nos fazer pensar que somos maus, que não prestamos, que nossos pecados fizeram de nós um lixo. Isso é mentira do diabo! Somos de Deus.
Você precisa entender que é uma pessoa de fé. Mas, às vezes, acontece com pessoas de fé o que aconteceu com Pedro, que, mesmo confiando em Deus, teve uma hora que o vento virou e uma ameaça de morte se abateu sobre ele, por isso teve medo.
Enquanto você estava tranquilo, não afundou; o que o fez afundar foi o desespero. Precisamos aprender com Pedro que, mesmo tendo duvidado, fraquejando na fé, ele gritou pelo Senhor pedindo que o salvasse. Qual era a profissão de Pedro? Pescador. Você já viu pescador não saber nadar? Ele sabia e muito bem, porque o mar da Galileia era perigoso! Porém, não queria ser salvo por outro meio que não fosse Jesus. Todas as vezes que procuro salvação fora de Deus, eu me estrepo!
Até quando vamos querer ser salvos fora de Cristo?
Precisamos aprender que sem Deus não vamos ser felizes. Rezar é o meio mais eficaz para reconhecermos Jesus nas tempestades em nossa vida. Se você não aprender a invocar a presença de Deus, não conseguirá vê-lo em meio às coisas duras que nos estão acontecendo.
A pessoa que treina na oração pode ouvir Deus mandando-a caminhar por cima da tribulação. Ele dizendo: “Está grande a tempestade, mas saia do barco, confie em mim, e caminhe sobre as águas”. Em meio aos conflitos, o Senhor pode mandar você caminhar com tudo isso e apesar de tudo isso. Deus pode mandá-lo caminhar e chegar ileso do outro lado, mas será necessário caminhar.
Nosso Senhor nos dá coragem para enfrentar aquilo que para Ele é impossível. Pedro não era louco de caminhar sobre as águas, mas ele o fez porque confiava em Jesus. Como não paramos mais para ouvir a Deus, vamos nos sentido tristes, perdidos, sem rumo, ficamos com medo, sem saber o que fazer nem para onde ir. Orientamo-nos por aquilo que nos atormenta, que nos preocupa, aquilo que não nos faz bem… É quando começamos afundar!
Quantos estão doentes por causa de preocupações! As pessoas vão moldando a vida por aquilo que os tira do bem-estar. Deixamos de ouvir a Deus para ouvir os medos e a inseguranças. Chegamos em casa, e a primeira coisa que fazemos é ligar a TV, o rádio, o computador; e não temos a coragem de nos abençoar para entrar em nossos lares. Levamos mau-humor, indelicadeza, grosseria, raiva, rancor para nossa casa.
Precisamos, antes de entrar em nossa casa, rezar pedindo a Deus para que deixe o mal fora dela e que leve paz, amor, concórdia e tudo o que é bom. Quando saímos de casa, não sabemos o que vamos encontrar, por isso precisamos invocar o nome do Senhor sobre cada um de nós, pedir a Ele para irmos e voltarmos em Seu nome.
O celular pode ser uma bênção ou maldição. Quanto lixo pode entrar por ele em nossa vida! Deixamos que tudo o que há de ruim na TV, no rádio e internet entre em nosso coração. Vemos essas situações e começamos a pensar como Pedro, que este vento vai nos derrubar.
Precisamos colocar diante de Deus tudo o que é importante para mim. Confio em Jesus na hora das tempestades ou grito para Ele que, se Ele não tirar a tempestade, não o quero mais em minha vida? Jesus não pode ser um qualquer na minha vida, Ele precisa ser o Senhor. Se Ele é o Senhor, o sigo em tudo o que faço?
Transcrição e adaptação: Rogéria Nair
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