A armadura da fé

Pregador: Padre Eduardo José

O primeiro ataque: interno e invisível

Esse é o primeiro ataque. Esse é o mais perigoso. Só que ele não causa medo porque é menos visível. É um ataque interno na Igreja: a falta de santidade, a falta de compromisso, a falta de uma vida ofertada a Deus.

Isso é causado por uma falta de compromisso com a Palavra de Deus, por falta de oferta de si, de sacrifício e penitência.

O segundo ataque: perseguições externas

Esse é menos perigoso, mas causa mais medo porque é visível: são os confrontos e as perseguições externas à Igreja.

Todas as vezes que a Igreja foi perseguida externamente, com oposições, confrontos e críticas, ela foi se fortalecendo muito mais, porque se unia e vivia a unidade.

Na época das heresias, era assim: alguém se levantava com heresia, a Igreja se reunia, estudava e declarava a resposta.

Esse ataque a Igreja não teme, mas ele causa medo em nós porque é mais visível. Porém, é o menos perigoso, porque Jesus já prometeu: “As portas do inferno não prevalecerão contra a sua Igreja”.

O Catecismo da Igreja vai dizer que ela passará pelo mesmo caminho de Cristo: paixão, morte e ressurreição.

As perseguições sempre fortaleceram a Igreja, mas, por serem visíveis, nos assustam. Ficamos aterrorizados, entristecidos, perguntando: “O que será de nós? O que será da Igreja?” Enquanto isso, esquecemos do combate interior, que é o mais perigoso: a falta de compromisso com Deus.

A fraqueza do inimigo

O livro do Apocalipse vai dizer que os ataques frontais do diabo revelam sua fraqueza, porque ele sabe que não pode atingir o interior de quem está firmado na Rocha.

Então, o que ele faz? Ele começa a fazer barulho para nos amedrontar. Quando percebe que não pode alcançar a sua vida, porque você está firmado em Cristo, ele começa a fazer estardalhaço, um grande barulho, um grande circo para roubar a nossa atenção e nos assustar, sabendo que pouco tempo lhe resta.

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