GEN ROSSO: Comunicação por meio da arte

\”Se não pudessem comunicar, murchariam\”

Foi o que escreveu o jornalista belga Jan Delvaux sobre o inusitado International Performing Arts Group de Loppiano (Florença). Desde o final dos anos 60, o Gen Rosso pisa nos palcos de todo o mundo para bater nessa mesma tecla: comunicar.


A música, a dança e o teatro são os instrumentos de um diálogo com o público que não fica indiferente à dinâmica do palco, mas aos poucos se torna protagonista. Assim como protagonistas são todos os integrantes do grupo: dançarinos, músicos e técnicos, todos colocam em comum suas bagagens artísticas e profissionais e a própria formação.

Já se tornaram compromissos naturais e vitais, os workshops, oficinas artísticas em que os componentes do Gen Rosso se colocam totalmente à disposição para trabalhar, ensinar e compôr músicas e danças, para serem cantadas e tocadas sobretudo com os jovens que se reconhecem naquele \”algo mais\” que é o estilo de vida do Gen Rosso.


E, ainda, o grupo produz, organiza e promove seus shows e suas turnês apoiando-se apenas em parte nos operadores do meio. E os números, até o momento, confirmam esta escolha:

– 18 componentes de 8 nações
– 24 línguas diferentes;
– 15 toneladas de material;
– 43 nações;
– 53 álbuns;
– 60 manifestações internacionais;
– 150 workshops;
– 170 turnês;
– 300 músicas publicadas;
– 2.000 shows;
– 2.500.000 quilômetros percorridos;
– 5.000.000 espectadores.

A origem do Gen Rosso? Uma guitarra e uma bateria vermelha que Chiara Lubich, fundadora do Movimento dos Focolares, deu ao grupo residente em Loppiano, cidade que desde a sua origem sempre foi um forte centro de atração e, “quando as pessoas vinham visitá-los, sobretudo nos domingos, procuravam acolhê-las preparando cantos e danças”. Eram os anos da contestação juvenil e o nome “Geração Nova – GEN” se inseria na onda de novidades que caracterizou aquele período.

O grupo volta hoje a enfrentar o gênero musical e faz isso como uma realidade confirmada pelo panorama musical mundial. É um projeto que, como os discos e os shows anteriores, faz refletir, faz pensar, faz retomar a coragem, porque não é apenas um fato artístico. Por detrás de cada nota transparece uma vida que aprofunda suas raízes do amor evangélico e se transmite como proposta sempre nova para o homem de hoje.

Cada disco, cada música, cada show que o Gen Rosso propõe é um passo ativo na difusão de uma nova cultura, de um modo de viver positivo. A partir desta intenção, nasceu a exigência de cantar em diversas línguas com o propósito de se tornarem mais compreensíveis, mais próximos do público, para que este impulso comunicativo não seja detido por alguma barreira.

A produção discográfica possui diversas versões justamente por isso, muitas vezes recebem títulos diferentes dos originais, em um total de 53 álbuns, nos quais estão compreendidas mais de 300 músicas que o Gen Rosso produziu até hoje.

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