Nossa Senhora sempre nos protege
Não tenho deixado de receber, aos pés de Nossa Senhora Aparecida, o que eu preciso. Há um tempo, um netinho meu com um ano de idade apareceu com um caroço enorme no pescoço, e os médicos disseram que era câncer. A família se desesperou, o padrinho da criança, que é o meu filho mais velho, fez uma promessa de ir a pé de Jacareí a Aparecida para que este tumor não fosse um câncer. E eu fiz a minha promessa de ir nove dias na Missa no Santuário; e quase todos os meus filhos fizeram alguma coisa. Resultado: quando foi feito o exame em São Paulo, detectaram que não era um câncer. Depois de uma semana, o tumor desapareceu e nunca mais o Vinicius teve nada.
De vez em quando, a gente tem que arrancar uma graça do céu através de Nossa Senhora. Ela sabe tirar do coração de Deus o que é melhor para nós.
Porque a Mãe pediu, Jesus transformou a água em vinho; e porque a mãe pediu, Ele fez. Transformou 600 garrafas de água em vinho da melhor qualidade, porque a sua mãe pediu.
Por que Ele atendeu sua mãe de maneira tão carinhosa? Porque a mãe tudo fez por Ele. Maria tudo fez e faz por Jesus e pela Igreja, e porque é pela Igreja, ela está fazendo para a nossa salvação.
Maria é a imagem da Igreja, e ela deve ser como Maria. Jesus fez tudo através de Maria. Ele não precisava, mas quis precisar de uma mulher. Ele quis ter uma mãe e escolheu Maria, predestinada, diz o Catecismo da Igreja. Antes da criação do mundo, Deus já tinha eleito Maria, por ser a mulher mais humilde que Ele encontraria na Terra. Ele olhou para a pequenez e humildade de sua serva, como ela canta no Magnificat. Ele tomou a forma humana em uma mulher por obra do Espírito Santo.
As sete dores de Maria
A Igreja reza conforme ela crê, e uma devoção antiquíssima que a Igreja venera são as sete dores de Maria.
A primeira dor de Maria:
O menino é apresentado no templo aos quarenta dias, porque Jesus quis cumprir toda a Lei, e estando debaixo da lei, nos libertar da lei. Maria e José foram entregar o seu primogênito a Deus e deixavam um casa de pombos pelo resgate do menino, mas ela sabia que aquele resgate seria provisório, e por isso Simeão disse uma espada transpassaria a sua alma.
O mundo se volta contra a Igreja, contra o Papa, porque ele não aceita o aborto, a eutanásia, o divórcio. A imprensa diz que o Papa está travando o Concilio Vaticano II. A imprensa esquece que quem escolheu esse Papa foi o Espírito Santo em um dos Conclaves mais rápidos do mundo, no segundo dia.
Os bispos entenderam: é este o homem da hora. Mas o mundo que não conhece as coisas de Deus fica pisando no Papa, porque ele é sinal de contradição. E a espada continua atravessando o coração da Igreja.
Maria guardava tudo em seu coração e na fé, está tudo nas mãos de Deus, porque nada acontece sem que Deus saiba. E Maria entendeu, certamente naquela hora, que sua vida seria uma vida de sofrimentos.
Segunda dor de Maria
Maria, com o menino com 40 dias, teve que atravessar o deserto para fugir de Herodes, teve que sair da sua terra. Esta é a devoção que a Igreja chama de Nossa Senhora do Desterro, é a Nossa Senhora que teve de deixar sua casa, sua pátria, sua língua, para salvar o menino, o Filho de Deus.
Terceira dor de Maria
Depois a espada aparece quando o menino tinha doze anos, quando o menino vai para o Templo, e ficaram procurando o menino três dias. Imagina o sofrimento desta mãe, sabendo que tinha perdido o Filho de Deus, e o evangelista diz que quando eles encontraram o menino, Maria disse: “Porque fizeste isso, teu pai e eu estávamos aflitos”. A única coisa que deve afligir o nosso coração é de perdermos Jesus, porque se perdemos Jesus, perdemos tudo.
Quarta dor de Maria
A quarta espada é quando Maria encontra o Filho no caminho do Calvário, o mais belo do filho dos homens. Ela O encontra coroado de espinhos, flagelado e sangrando. Que mãe poderia passar por um sofrimento tão grande? Mas ela continuou ao lado de Jesus e foi até o Calvário.
Quinta dor de Maria
Quinta dor é quando ela estava no Calvário, vendo seu filho sendo levantado no madeiro da cruz, vendo o seu filho por três horas pendurado na cruz, vendo os soldados sorteando suas vestes, ouvindo Jesus perdoar, vendo Ele dizer: “Meu Deus, por que me abandonaste?”; e depois Ele disse: “Mãe, eis aí o teu filho”. Na agonia da morte, Ele ainda teve forças para entregar a sua mãe a todos nós.
Sexta dor de Maria
Sexta dor, Nossa Senhora aos pés da cruz, e ouvindo Jesus dizer: “Pai, em tuas mãos Eu entrego o meu Espírito”. E Maria continua ali, com o coração estraçalhado. Jesus entrega a ela a humanidade, para que ela fosse a mãe da humanidade. No meio do Concilio, o Papa parou e proclamou: Nossa Senhora é a Mãe da Igreja. A mesma mulher que gerou a cabeça da Igreja gerou também o corpo, os membros da Igreja.
Sétima dor de Maria
É a Mãe da Igreja, a Mãe de cada um de nós, que nunca desampara a Igreja e nunca desampara a cada um de nós.
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