Padre José Eduardo

O segredo do amor que não se cansa

O segredo do amor que não se cansa

Por Padre José Eduardo

“Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe.”

Essa frase é a nossa bênção, mas também é o nosso problema.

O que Deus uniu, o homem não separe. É a nossa bênção, porque a união matrimonial vem de Deus. Ela é efetuada por Deus, é um sacramento e ela é sustentada por Deus. Mas, ao mesmo tempo, é um problema, porque a segunda parte dessa frase, “o homem não separe”, é muito mais ampla do que simplesmente falarmos, por exemplo, do divórcio.

O que separa um casal?

Não é só o divórcio que separa o marido da mulher. Há muitas coisas que separam um casal. Não é só o adultério, não é só o abandono. Existem mágoas não curadas que acumulamos ao longo da vida e que, muitas vezes, vamos guardando como poeira debaixo do tapete… só que dentro do coração.

É necessário que o nosso coração descanse, e o único modo de limpá-lo e de fazê-lo descansar de todas as mágoas é o perdão.

Não existe outro caminho. Casamento sem perdão é um simples tribunal de acusação contínua, em que marido e mulher estão o tempo todo se acusando, um apontando o dedo contra o outro.

Sem perdão, nenhum casamento é subsistente. E isso se deve ao fato de que todos nós somos pecadores. Então, é inevitável que haja feridas entre nós. Completamente inevitável.

Às vezes, nos casamos com muito idealismo. As pessoas se casam em geral numa idade ainda um pouco imatura e têm muitos idealismos na cabeça: você idealiza o seu cônjuge, você idealiza a si mesmo. Essa maturidade vai aparecer de forma penosa. Não é fácil.

A primeira coisa que perdemos ao longo dos anos é o idealismo em relação ao outro. E a Escritura, nesse sentido, nos dá um “soco na cara” quando o assunto é idealismo sobre o próximo.

São Paulo diz na Carta aos Romanos 3,23: “Todos pecaram e estão privados da glória de Deus.”

Ou seja, todos somos pecadores. Esse idealismo nos faz cair das nuvens e é um dos obstáculos para o perdão. É a primeira coisa que temos que remover.

A verdade sobre nós mesmos

Sabe aquela coisa da pessoa que se coloca numa posição de escandalizada? “Ai, mas por que isso foi acontecer justo comigo?”
São idealismos infantis que ainda temos. A gente também se idealiza.

Muito devagar, vamos percebendo que, na verdade, nós somos uns monstrinhos. Somos capazes de coisas horrorosas, de dizer palavras indescritíveis, de violências que, quando não são físicas, às vezes doem mais com palavras e, sobretudo, com indiferenças.

Nós precisamos ser maduros para lidar com o fato de que todos temos tristezas e frustrações. Todos. Não vamos conseguir passar tudo a limpo. Vamos passar por injustiças, por situações difíceis, sem explicações.

Todos nós passaremos por dificuldades. Isso faz parte da nossa existência aqui.

Assista à pregação completa e permita que Deus restaure o seu coração e o seu relacionamento!

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