Perdão: O Amor que escolheu Amar!

O Amor que escolheu Amar: A importância do perdão

Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a Ti me confiou a piedade divina, sempre me rege, guarda-me, governa-me, ilumina-me. Amém!

São José, homem justo, rogai por nós.

Eu, Evandro, e minha esposa Solange, estamos casados há 14 anos. Deus nos abençoou com cinco filhos – quatro lindas meninas e um menino, que é o “bendito fruto entre as mulheres”. Estamos juntos desde 2010, vivendo a obra missionária, consumindo nossa vida e nossa família em prol da evangelização, pregando encontros, retiros, encontros para casais, encontros para famílias. Deus tem sustentado nossa família dessa forma, e somos da Diocese de Santo Amaro, em São Paulo, onde nosso bispo é Dom José Negre e nosso pároco é o Padre Anderson Guerra. Agradecemos profundamente por esse envio missionário.

Leitura Eclesiástico, capítulo 28,3

“Um homem guarda rancor contra outro homem e pede a Deus a sua cura; não tem misericórdia para com o seu semelhante e roga o perdão dos seus pecados.”

Lembre-se do seu fim e ponha um ponto final nas suas inimizades. A decadência e a morte são uma ameaça para aqueles que transgridem os mandamentos. Lembre-se do temor a Deus, e não fique virado contra o próximo.

Essas palavras são fortes, não é? O Papa Francisco, em seu primeiro Ângelus, nos presenteou com uma frase que ecoa em nossos corações: “Deus não se cansa de perdoar, nós que nos cansamos de pedir perdão.”

Por que será que nos cansamos de pedir perdão?

Muitas vezes, preferimos abrir mão, deixar para lá, e dizer “depois eu falo”. Deixamos o perdão de lado, e o que precisamos entender é que o perdão não é apenas para as pessoas que amamos, é para a nossa própria libertação. A verdade é que o passado ainda não é passado, se no presente ele ainda nos incomoda. Se você ainda guarda alguma ferida, alguma mágoa, algo que te feriu, que te desapontou, que te decepcionou, saiba que isso pode ainda estar te aprisionando. Não importa se aconteceu há 20 anos, o que importa é que ainda dói no presente. E é isso que precisamos transformar!

O perdão é uma força libertadora. Quando ele não é vivido, quando não decidimos perdoar, nos tornamos vítimas das situações e dos outros. Pessoas que vivem como vítimas não buscam ajuda, apenas aliados para reforçar o ressentimento. Mas, quando decidimos perdoar, encontramos a verdadeira liberdade. Não deixe o passado te aprisionar, não permita que as feridas do ontem impeçam a cura de hoje.

Que possamos viver o amor que escolheu amar e perdoar, para que a verdadeira paz possa reinar em nossos corações.

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