Conhecereis a Verdade e a Verdade vos libertará
Quando Jesus se fez na história, diz a Palavra que Ele pregava, curava e libertava. E muitos iam atrás d’Ele somente para receber isso — a cura e a libertação —, e se esqueciam de que, primeiro, Ele pregava, Ele ensinava: a Verdade que liberta.
“Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” (João 8,32)
O desejo de conhecer a Verdade
Queira agora, nesta pregação, ter um desejo na sua alma de conhecer a Verdade. Que essa seja a sua intenção: não buscar mais nada. Se Deus, a partir do conhecimento que Ele lhe der da Verdade, quiser dar uma cura ou uma libertação, Ele fará. Mas esteja agora, no seu coração, o desejo de buscar a Verdade, porque é preciso conhecê-la. Conhece-se ouvindo a Palavra.
Como o André trouxe na sua canção, é a graça atual que ilumina o nosso entendimento e nos torna capazes de conhecer a Verdade. Mais do que um conhecimento intelectual, é experiência com a Verdade — e é essa experiência que Jesus deixou como promessa de libertação. Os doutores da Igreja nos ensinam que a Verdade nos liberta dos nossos vícios, dos nossos pecados, daquilo que nos torna escravos. Então, deseje agora, na proclamação dessa Palavra, essa libertação interior.
A Palavra está no Evangelho de São Mateus 6,14 e 15:
“Com efeito, se perdoardes as faltas uns dos outros, também vos perdoará o vosso Pai que está nos céus.
Se vós, porém, não perdoardes aos outros, vosso Pai também não perdoará as vossas faltas.”
Palavra da Salvação.
O perdão é o caminho da cura e da libertação
O Evangelho é o próprio Deus que fala a nós. A Palavra de Deus é o Verbo eterno, o Verbo divino que se fez carne. É o próprio Jesus que fala, agora, à nossa vida e à nossa alma. E Ele disse:
“Se eu quero ser perdoado, se eu quero receber o perdão de Deus, eu preciso, primeiro, perdoar seja quem for.”
Estamos num encontro de cura e libertação, e, logo no início, precisamos compreender: não haverá cura nem libertação enquanto guardarmos mágoas, ressentimentos ou ódio. O salmista Davi, no maior salmo da Bíblia, diz:
“Tua palavra é lâmpada para os meus passos.” (Salmo 118,105)
A Palavra ilumina e mostra como deve ser nossa atitude interior: olhar para a própria vida e história e ver se é preciso perdoar alguém. Essa é uma condição para que Deus perdoe os nossos pecados. E como temos pecados! Todos nós precisamos do perdão de Deus.
O perdão é uma decisão
Deus é rico em misericórdia, a Sua bondade é infinita, mas Ele só pode perdoar se houver decisão no nosso coração. Perdão não tem nada a ver com sentimento, nem com esquecimento. Não é dizer: “Não lembro mais do que me fizeram” — isso é amnésia. Perdão é uma decisão pessoal, fruto da força de Deus que reside na nossa vontade. É uma escolha: decidir perdoar para ser livre.
Confira a pregação completa no vídeo abaixo: