Não tenhais comunhão com o mal

Roberto Tannus
Foto: Fotos CN/Natalino Ueda

Vamos abrir a nossa Bíblia em 1Cor 10,16-22:

“O cálice da bênção, que abençoamos, não é comunhão com o sangue de Cristo? E o pão que partimos não é comunhão com o corpo de Cristo? Porque há um só pão, nós, embora muitos, somos um só corpo, pois todos participamos desse único pão. Considerai Israel segundo a carne: os que comem das oferendas sacrificadas não estão em comunhão com o altar? Que direi então? Que a carne de um sacrifício idolátrico tem algum valor? Ou que o ídolo é alguma coisa? Digo o contrário: é aos demônios e não a Deus que os pagãos oferecem sacrifícios. Não quero que entreis em comunhão com os demônios; não podeis beber do cálice do Senhor e do cálice dos demônios; não podeis participar da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Acaso quereríamos provocar o ciúme do Senhor? Será que somos mais fortes do que ele?”

Deus é um Deus ciumento. Mas não é um ciúme “doentio”. Saiba que Deus tem ciúme de você. E Ele não teria ciúme de algo que não tivesse valor.

O ciúme de Deus tem uma razão: Deus sabe que, ao termos comunhão com o demônio, caminhamos para a ruína.

Meus irmãos, segundo o que nos ensinou o Papa Paulo VI, sabemos que aquele que afirma que o demônio não existe cai numa heresia. De qual lado você fica? Do lado da Igreja ou do lado daqueles que caminham na heresia?

Satanás é o inimigo da nossa salvação. Deus é muito mais forte do que ele. Certa vez, o meu filho caçula, me perguntou: “Pai, se Deus é muito mais forte que Satanás, por que então Ele não dá uma 'pancada' na cabeça do inimigo e acaba com ele de uma vez por todas?”

Então expliquei para meu filho que “Deus é amor” e que d'Ele só pode sair amor. É na Cruz, meus irmãos, é através deste sacrifício de amor que Deus venceu todo o mal.

Meus irmãos, a Igreja é o nosso barco seguro. A sua salvação está neste barco. O inimigo tenta iludir a humanidade para se colocar contra Deus e a Sua Igreja. Ele faz faz de tudo para cobrir a Igreja de calúnias.

As três tentações do inimigo, que ele dirigiu a Jesus no deserto: o ter, o prazer e o poder, quando são coisas usadas em Deus são maravilhosas. Mas, nas mãos do demônio, são armas que ele tem usado para nos destruir. Fique atento! As armas do mal dirigidas a nós são o ter, o prazer e o poder.

E veja só: recordando-me do saudoso padre Léo, lembro-me de um ensinamento seu de que nós pecamos porque o pecado dá prazer. E isto é verdade! Vou dar um exemplo: no santo Sacramento do Matrimônio, o casal – durante o ato sexual – sente um prazer que é abençoado por Deus. Agora um dependente de “crack”, ao dar a primeira tragada no tal “cachimbo da morte”, sente também um enorme prazer através da liberação de dopamina em seu organismo. No entanto, este prazer não está na bênção de Deus. É um prazer que leva à morte. Isto é um exemplo claro de como podemos estar em “comunhão” com o mal.

O inimigo é astuto. Ele pega o prazer – que é dom de Deus – e o desvirtua, fazendo com que busquemos este prazer naquilo que nos leva à ruína. Satanás muda a verdade de Deus em mentira e faz com que a mentira pareça verdade.

"Quem acredita em Jesus não pode acreditar na reencarnação", exorta Roberto Tannus em sua pregação
Foto: Fotos CN/Natalino Ueda

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Veja o que está escrito em 1Cor 15,12-17: “Ora, se se prega que Cristo ressuscitou dentre os mortos, como podem alguns dentre vós dizer que não há ressurreição dos mortos? Se não há ressurreição dos mortos, então Cristo não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a nossa pregação é sem fundamento, e sem fundamento também é a vossa fé. Se os mortos não ressuscitam, estaríamos testemunhando contra Deus que ele ressuscitou Cristo enquanto, de fato, ele não o teria ressuscitado. Pois, se os mortos não ressuscitam, então Cristo também não ressuscitou. E se Cristo não ressuscitou, a vossa fé não tem nenhum valor e ainda estais nos vossos pecados”.

Em Hebreus 9,27 está escrito: “E como está determinado que os homens morram uma só vez, e depois vem o julgamento”.

Ainda vemos em Sabedoria 2,5: “Nossa vida é a passagem de uma sombra e nosso fim, irreversível: uma vez lacrada a porta, ninguém volta”.

E, por fim, lemos também em 2 Samuel 14,14: "Todos temos de morrer, somos como a água que corre sobre a terra e não se pode mais recolher. Mas Deus não quer que nenhuma vida pereça, pelo contrário, concebe meios para que não se extravie dele quem foi banido”.

Meus irmãos, Deus não faz voltar uma alma! Não se deixe enganar na tal da “filosofia” da reencarnação. Acreditar na reencarnação é negar a ressurreição de Cristo. Quem acredita em Jesus não pode acreditar na reencarnação. Ela é totalmente contrária à sã doutrina.

Outra forma de estar em comunhão com o mal é através de práticas ocultas. Veja o que está escrito em Deuteronômio 18,9-14:

“Quando tiveres entrado na terra que o SENHOR teu Deus te dá, não imites as práticas abomináveis dessas nações. Não haja em teu meio quem faça passar pelo fogo o filho ou a filha, nem quem consulte adivinhos, ou observe sonhos ou agouros, nem quem use a feitiçaria; nem quem recorra à magia, consulte oráculos, interrogue espíritos ou evoque os mortos. Pois o SENHOR abomina quem se entrega a tais práticas. É por tais abominações que o SENHOR teu Deus deserdará diante de ti estas nações. Tu, sê integro para com o SENHOR teu Deus. Pois essas nações que vais expropriar são os que consultam feiticeiros adivinhos, mas a ti o SENHOR teu Deus não permite nada disso”.

Eu estou apenas lendo o que nos traz a Palavra de Deus. E isso não é coisa de “antigamente”, não! Veja o que nos diz a Igreja no Catecismo da Igreja Católica (número 2116):

“Todas as formas de adivinhação hão de ser rejeitadas: recurso a Satanás ou aos demônios, evocação dos mortos ou outras práticas que erroneamente se supõe “descobrir” o futuro. A consulta aos horóscopos, a astrologia, a quiromancia, a interpretação de presságios e da sorte, os fenômenos de visão, o recurso a médiuns escondem uma vontade de poder sobre o tempo, sobre a história e, finalmente, sobre os homens, ao mesmo tempo que um desejo de ganhar para si os poderes ocultos. Essas práticas contradizem a honra e o respeito que, unidos ao amoroso temor, devemos exclusivamente a Deus”.

E a Igreja ainda continua nos ensinando. Preste muita atenção no que ela afirma no número 2117 do Catecismo da Igreja Católica:

“Todas as práticas de magia ou de feitiçaria com as quais a pessoa pretende domesticar os poderes ocultos, para colocá-los a seu serviço e obter um poder sobrenatural sobre o próximo – mesmo que seja para proporcionar a este a saúde – , são gravemente contrárias à virtude da religião. Essas práticas são ainda mais condenáveis quando acompanhadas de uma intenção de prejudicar a outrem, ou quando recorrem ou não à intervenção dos demônios. O uso de amuletos também é repreensível. O espiritismo implica frequentemente práticas de adivinhação ou de magia. Por isso a Igreja adverte os fiéis a evitá-lo. O recurso aos assim chamados remédios tradicionais não legitima nem a invocação dos poderes maléficos nem a exploração da credulidade alheia”.

Tem gente que aqui mesmo, neste acampamento, está com amuleto. Notas de um real “ensebada” para atrair mais dinheiro, aquelas fitinhas no braço que se arrebentarem a pessoa “perde” a graça, e por aí vai!

Meu irmão, a decisão é sua! Eu sei que nessas doutrinas tem pessoas boas, caridosas, que praticam o bem. Mas a nossa Igreja Católica diz para evitarmos essas coisas porque elas não condizem com a nossa fé. Hoje precisamos nos decidir pela nossa fé católica e renunciar a todo tipo de prática oculta e crença na reencarnação. Jesus veio ao mundo para nos salvar. Ele veio para destruir as obras do demônio. E como Ele as destrói? Através da Cruz! Ela é o sinal da nossa vitória.

O Pai exaltou soberanamente a Seu Filho, acima de todo e qualquer nome. Proclamemos hoje com fé: Jesus Cristo é o Senhor, para a glória de Deus Pai!

 

Assista a um trecho desta pregação:

 

 

Transcrição e adaptação: Alexandre de Oliveira

 

 


 

Adquira essa pregação pelo telefone: (12) 3186-2600


 

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