O glorioso São José

Prof. Felipe Aquino

Dia 19 de março, é o único dia da Quaresma no qual os padres tiram o roxo, porque é Dia de São José, pai de Jesus Cristo. A Igreja faz um culto especial a esse santo, uma adoração, olhando para ele que foi escolhido por Deus para ser pai de Jesus.

São Mateus, em seu Evangelho, mostra como Deus escolheu a dedo José para ser o pai de Cristo.  Esse grande santo ouviu o anjo e recebeu Maria como sua esposa. Deus quis que ele fosse o pai daquele que seria a salvação do mundo! É muito importante entender que São José é pai de Jesus, assim como Maria é mãe.

Em 1870, no Concílio Vaticano I, o papa Pio IX proclamou São José  o pai da Igreja Católica. Qual a argumentação que os teó logos fizeram para isso? Cristo é a cabeça da Igreja, logo aqueles que geraram essa cabeça são os pais do corpo.

Sendo pai da Igreja, este santo é o seu pai também. Deus confiou a Igreja a São José lá no céu para que ela fosse protegida. Por que tantos papas escreveram encíclicas sobre São José? Porque ele é pai da Igreja e de cada um de nós.

Escrevi o livro “Glorioso São José” para agradecer a este santo a cura da minha esposa do vício do cigarro. Peça a graça que você deseja alcançar e ele o atenderá. Entregue nas mãos dele o seu pedido que ele os levará até o coração de Jesus, seu Filho amado.

No dia primeiro de maio temos mais uma comemoração de São José, que também é o patrono dos trabalhadores. São Pedro e São Paulo têm duas festas também, mas isso é raro. Só os santos ‘gigantes’ têm mais de uma comemoração no ano.

Infelizmente, diminuiu bastante na Igreja a devoção a São José. A minha mãe rezava as sete dores e as sete alegrias deste santo, mas hoje pouco se ouve falar nisso. O número “sete” na Bíblia sempre significa a plenitude, a perfeição. É um número bastante querido na Igreja.

A primeira dor desse santo tão querido foi a gravidez de Maria, momento no qual ele não sabia o que fazer. Mas teve uma grande alegria, ao mesmo tempo, porque o anjo apareceu e revelou o soberano mistério da encarnação.

A segunda dor foi quando São José viu Jesus nascer na gruta fria de Belém. Mas a alegria veio  logo a seguir com a visita dos pastores adorando-O. A terceira dor aconteceu quando o glorioso São José fez a circuncisão e derramou o preciosíssimo sangue do Menino Redentor. Mas, o nome de Jesus o reanimou, enchendo-o de contentamento.

A quarta dor foi a profecia de Simeão de que ele e Maria iriam sofrer por Jesus. Mas também o encheu de sumo gozo a salvação e gloriosa ressurreição, que igualmente Simeão predisse que iria resultar na salvação de inumeráveis almas.

A quinta dor de São José foi na fuga para o Egito a fim de escapar de Herodes. O gozo foi saber que tinha sempre com ele o mesmo Deus que deixou cair  por terra os ídolos do Egito.

A sexta dor foi quando viu Jesus submisso aos que não acreditavam n’Ele, mas o seu gozo veio pelo temor do Arquelau, sossegado pelo Anjo, que o fez permanecer alegre em Nazaré com Cristo e Maria.

A sétima, e última dor de José, foi ter perdido seu Filho amado por três dias. Mas a sua maior alegria foi achá-lo no templo entre os doutores. São José é um santo poderosíssimo, acredite nele. Valei-nos, São José!

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