"Quem você acha que eu sou?" (Pré-Jornada)

É sempre uma grande alegria e um grande privilégio estar na presença de pessoas que vieram de todo o mundo com o mesmo propósito. Tem sido um privilégio estar nesta nação [Austrália] por várias vezes em preparação para esta Pré-Jornada. Gostaria de, por um minuto, agradecer à Comunidade Emmanuel, que acolheu este festival, especialmente Shane Bennett e Lucas. Muito obrigado ao Caminho Keady que se envolveu e tantos outros que, nestes últimos meses (eu diria nos últimos 3 meses) trabalharam, arduamente, para torná-lo [festival] possível. Você saberá mais sobre eles nos próximos dias, mas eu gostaria de expressar a minha gratidão a esses homens, homens de Deus rodeados por suas famílias.

É um privilégio, neste momento, ouvir Shane apresentando-me. Parece que esta tem sido uma longa apresentação, assim como os homens na terra que têm sido apresentados a outros, tornando-se conhecidos. Na verdade, se olharmos também para as Escrituras, teremos evidências de pessoas que se apresentaram ou fizeram a pergunta: "Quem você acha que eu sou?". A pergunta é muito importante para nós, para nos introduzir, para que sejamos encontrados e para que possam saber quem somos. Muitas vezes, ela nos leva a uma viagem que nos dá a possibilidade de descobrirmos quem realmente somos. Às vezes, temos de viajar da Europa para a Austrália para sermos capazes de responder a esta pergunta.

Há 2 mil anos, Paulo, um grande homem, que terá um ano inteiro dedicado a ele (Ano Paulino), foi solicitado a se apresentar a si mesmo; semelhante à maneira como temos nos apresentado a nós mesmos. Ele disse no templo de Jerusalém: ”Sou um judeu nascido em Tarso, educado em Jerusalém. Eu fui instruído aos pés do grande professor Gamaliel, que foi muito bem conhecido e respeitado professor. Eu estava cheio de Deus”. Esse é o começo da missão do grande apóstolo e ele se apresenta dessa forma.

Anos depois, ele apresentou-se de forma diferente: “Eu sou um apóstolo e um professor dos gentios na fé e na verdade. Este é quem sou eu”. Se olharmos para essas duas afirmações vamos perceber que a primeira introdução de Paulo é muito diferente da segunda. A questão é saber o que aconteceu nessa viagem, o que fez com que mudasse sua apresentação. Sim, ele ainda era um judeu nascido em Tarso, mas a ênfase em sua segunda introdução é, basicamente, focada no centro de uma experiência que ele teve com Deus. Essa é a experiência que muda nosso jeito de ser, muda quem somos e nossos relacionamentos; não só com Aquele que nos criou, mas também com outras pessoas. Muda também a forma como olhamos para nós mesmos. Este é o meu desejo, é isso que eu gostaria para mim mesmo nos próximos dias, ou, eu diria, nestas próximas semanas.

Como uma viagem com Deus e com muitos amigos na Austrália, nesta peregrinação eu terei ainda uma outra experiência. Entretanto, mais profunda, com Aquele que ao longo dos anos tem me protegido, tem demonstrado o Seu amor por mim. Depois de duas semanas nesta Jornada, eu serei também capaz de me definir e me apresentar de uma forma diferente. Eu também serei capaz de dizer “Sim, eu sou amado por Deus” e saberei mais sobre mim mesmo.

Gostaria de ter, também, a oportunidade de desejar a mesma coisa a você. Que, nos próximos dias, vocês tenham um grande tempo juntos e, também, uma grande experiência com Deus! Que todos nós tenhamos um encontro com Aquele que nos criou. E, quando nós nos encontrarmos com Ele, vamos nos apaixonar e nos definir numa forma mais profunda.

Obrigado por viajar muito. Muito obrigado por estar aqui entre nós. Eu desejo o melhor para cada um de vocês e a todo mundo. Que Deus os abençoe!

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