Monsenhor Jonas Abib

Rebeldia × Obediência

Quando não obedecemos a Deus, quando há rebeldia em nós, vivemos na desordem

Meditaremos a Palavra de Deus que está no livro de Samuel (1Sm 8,4-7.10-22a). Não sei se você percebeu, mas, muitas vezes, lemos essa passagem e não perguntamos o porquê de Samuel não ter elegido um rei. Ele não estava com ciúme ou fosse rebeldia da parte dele, pelo contrário, os reis eram determinados por Deus, eram homens inspirados, consagrados a Deus.

Durante toda essa semana, as leituras foram do livro de Samuel, que, desde pequeno, foi escolhido por Deus e consagrado pela sua mãe. Os judeus pediram um rei a Samuel, e ele ficou chateado, pois, na verdade, queriam se igualar aos povos pagãos.

O povo cansou de servir a Deus, queriam ter a riqueza dos outros povos, ser como eles. Hoje, vivemos em uma sociedade que fez a mesma loucura que o povo de Israel. Pode ser que você não queira a independência de Deus, mas está em uma sociedade que pede isso.

Lúcifer e os anjos decaídos querem trazer a divisão e separar o povo de Deus. Ele está fazendo as pessoas de marionetes, para que as pessoas não obedeçam mais a Ele. Quando não mais obedecemos a Deus, vivemos na desordem. A nossa sociedade caiu neste erro. Pode ser que a nossa geração tenha sido a que mais gritou a independência de Deus. E daí vem a desordem e todo sofrimento que vivemos.

Eu e minha casa serviremos ao Senhor

Neste Acampamento para as famílias, proclamamos: “Eu e minha casa serviremos a Deus”.

Porémfiquemos atentos, pois estamos perdendo os nossos filhos. Muitos homens, com cinquenta anos de idade, começam a trair sua própria esposa com meninas bem mais novas. O inimigo vem destruindo as estruturas de nossas famílias. E fazemos o que nos dá vontade, seguindo somente as paixões. Quantas mulheres que também vivem dessa forma, sendo formada na faculdade das novelas; agora, como “mães de família”, partem para fazer as piores coisas.

Irmãos, nós estamos indo nesta loucura, queremos fazer como os artistas fazem, como as novelas fazem, isso é loucura! Deixa-me ser mais franco, muita “gente de Igreja”, de comunidade, de grupos, estão caindo nessa loucura.

Liberte-se desse “vírus da rebeldia”!

Eu tenho de dizer com franqueza: “É loucura, meu irmão. É preciso criar juízo! Cuidado com esse vírus!”. A nossa sociedade pegou uma virose, o “vírus da rebeldia”, buscam a independência de Deus. Deixa eu dar o exemplo da gripe: ela é chata, nos faz perder o paladar, a comida para nós perde o sabor, e então a deixamos de lado. A gripe derruba a gente! E o que causou tudo isso? Um vírus bem pequeno.

Custe o que custar, vou vencer esse “vírus”

Se o vírus lhe pegou: a sua mulher ou seu esposo virou o “maior chato”, seu casamento não presta mais, não tem mais sabor. Desculpe a comparação, mas seu casamento não perdeu o sabor, é você quem pegou o vírus. O seu casamento não é uma desgraça. Crie juízo na sua cabeça! Não espere contrair uma doença mais grave para entender a gravidade desse vírus.

Não continue nessa loucura de uma sociedade que pediu a independência de Deus. Meus filhos, nós precisamos romper com esse círculo vicioso. Custe o que custar, rompa com esse círculo vicioso.

Estou receitando para você um antibiótico contra esse vírus: você e sua família precisam servir ao Senhor, ser obedientes e lutar contra a rebeldia. Se o vírus o pega rápido, é porque seu organismo está fraco. A nossa sociedade precisa de pessoas firmes; é com o martírio que se constrói a própria família. Deus está precisando de mártires capazes de construir sua família no sofrimento.

A nossa sociedade não aguenta o sofrimento e toma remédio para logo passar a dor. Deus quer que você gaste, sem medo, sua vida e diga: “Eu e minha casa serviremos a Deus”.

Orem comigo: “Dai-nos, Senhor, a têmpera dos mártires! Se a minha sociedade, na qual vivo, proclamou a sua independência, eu proclamo a minha total dependência de Ti. Nós nos curvamos e proclamamos o Teu Senhorio. Eu quero caminhar contigo, não mais andar pelos meus próprios caminhos, quero Lhe obedecer. Vem, Espírito Santo”!

Transcrição: Manoela Almeida

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