Padre Emanuel Maria

A presença que vence todo mal

A presença que vence todo mal

Por Padre Emanuel Maria

Nesta pregação, vamos refletir sobre uma presença que não é de algo, mas de alguém: Jesus Cristo. É a presença d’Ele que vence todo o mal, e essa compreensão é essencial para enfrentarmos as batalhas espirituais que travamos diariamente.

O Mal não é abstrato

Quando rezamos o Pai-Nosso, pedimos a Deus: “Livrai-nos do mal”. Muitas vezes, interpretamos esse “mal” como algo genérico, como uma doença, um problema financeiro ou uma dificuldade do dia a dia. Contudo, na tradução original da Sagrada Escritura, especialmente no Evangelho de São Mateus, o “mal” é descrito como uma pessoa. Esse ser é identificado pela Igreja como o diabo, um anjo caído que escolheu, em sua liberdade, rebelar-se contra Deus.

A Batalha Espiritual

São Paulo, em sua Carta aos Efésios (Ef 6,12), nos ensina que “não é contra homens de carne e sangue que lutamos, mas contra as forças espirituais do mal nos céus”. Isso nos lembra que nossas brigas não são contra nossos cônjuges, amigos ou colegas, mas contra o verdadeiro inimigo de Deus.

Mesmo nas dificuldades humanas, como contas atrasadas ou divergências no casamento, o combate maior não é terreno, mas espiritual. É nesse contexto que precisamos permanecer unidos a Jesus, pois só Ele é capaz de derrotar o inimigo.

O Inimigo de Deus

O Catecismo da Igreja Católica (n. 391-392) explica que o diabo era originalmente um anjo criado por Deus, dotado de beleza e inteligência. Porém, em sua liberdade, ele escolheu rejeitar o plano divino, rebelando-se contra o Criador.

Segundo a tradição da Igreja, o ponto de ruptura ocorreu quando Deus revelou Seu plano de redenção. A segunda pessoa da Santíssima Trindade, Jesus, assumiria a natureza humana – uma natureza mais fraca que a angélica. Esse fato revoltou o diabo, que desejava que a união fosse com a natureza angélica, especialmente a dele, por ser um dos anjos mais elevados.

Diante do plano divino, o diabo proclamou: “Non serviam” (Não servirei). Ele rejeitou adorar o Filho de Deus encarnado e, pior ainda, não quis reconhecer a Virgem Maria como Mãe do Salvador. Sua rebelião atraiu um terço dos anjos, que se uniram a ele na revolta.

O Brado de São Miguel

Naquele momento de rebelião, um anjo humilde, São Miguel, ergueu sua voz e proclamou: “Quem como Deus?” Esse grito ecoou nos céus, trazendo clareza aos anjos fiéis e precipitando os rebeldes no inferno.

O profeta Isaías 13,12 descreve essa queda:
“Caíste do céu, astro brilhante, filho da aurora. Foste abatido por terra, tu que subjugavas as nações. Dizias em teu coração: Subirei aos céus; acima das estrelas de Deus erguerei meu trono… Tornar-me-ei semelhante ao Altíssimo.”

O orgulho do diabo foi sua ruína, e sua tentativa de usurpar a glória de Deus resultou em sua derrota definitiva.

Para vencermos o mal, precisamos estar próximos de Jesus. É Ele quem nos dá força para resistir às tentações e enfrentar o inimigo. Não se trata apenas de evitar erros ou dificuldades humanas, mas de permanecer firmes na fé, na oração e na confiança no poder de Deus.

Quem como Deus? Ninguém!

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