O pregador Ironi Spuldaro começa sua reflexão falando sobre o poder do Sangue e as Chagas de Jesus, fonte de Amor Redentor para nós.
A quem foi revelado o braço do Senhor? O profeta Isaías, no capítulo 53, descreve, de forma comovente, a figura do Servo Sofredor, que cresceu como um pobre rebento em terra árida. Não havia nele graça ou beleza que atraísse nossos olhares. Seu aspecto não podia seduzir-nos. Ele foi desprezado, tido como escória da humanidade — um homem das dores, experimentado nos sofrimentos, alguém de quem desviamos o rosto.
Em verdade, ele tomou sobre si as nossas enfermidades. Ele carregou os nossos sofrimentos. Nós, cegos pela aparência, o reputávamos como castigado, ferido por Deus e humilhado. Mas foi por nossos crimes que Ele foi castigado. Foi esmagado por nossas iniquidades. O castigo que nos salva pesou sobre Ele. Fomos curados graças às suas chagas.
Como ovelhas desgarradas, cada um seguiu seu próprio caminho, e o Senhor fez recair sobre Ele o castigo de todos nós. Foi maltratado, resignado, não abriu a boca — como cordeiro conduzido ao matadouro. Ele foi julgado injustamente, arrancado da terra dos vivos, morto pelos pecados do povo. E mesmo assim, não havia injustiça em sua boca.
Se Ele ofereceu sua vida em sacrifício expiatório, é porque havia uma promessa: teria uma posteridade duradoura. Após suportar tormentos, Ele se alegraria de nos conhecer até o enlevo. Ele justificaria muitos homens, tomaria sobre si suas iniquidades. Por isso Deus lhe deu parte com os grandes. Ele dividiu a presa com os poderosos porque deu sua vida, foi contado entre os criminosos e intercedeu pelos culpados.
Uma das últimas palavras de Jesus ecoa com misericórdia eterna: “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem.”
Jesus não apenas atrai para si toda a transgressão da humanidade, mas suplica o perdão dos pecados de todos. Mais do que pedir, Ele concede o perdão. Ele nos inocenta. Mesmo dilacerado pelos nossos pecados, Ele nos declara livres.
Confira a pregação completa no vídeo abaixo: