Os raros do Brasil Adorando a Jesus

O padre Márlon Múcio, fundador da Comunidade Sede Santos, refletiu sobre o tema: “Os raros do Brasil Adorando Jesus”.

O padre falou sobre todas as pessoas portadoras de doenças raras, como ele próprio, que é portador da Deficiência do Transportador de Riboflavina (RTD).

Eu sempre disse, nestes 36 anos de vida carismática, que o Bom Deus não manda doenças. Não manda, porque, se Deus enviasse doenças, Ele não seria Deus. E isso está na Palavra de Deus, no Catecismo e no Magistério da Igreja. O Bom Deus só quer o nosso bem.

Mas, por vezes, Ele pode permitir uma doença. Entre querer e permitir, há uma distância muito grande. Por exemplo, se um filho pede algo para a mãe e ela diz ‘não’, o filho procura o pai, e ele manda falar com a mãe. Nesse clássico ‘jogo de empurra’, chega um momento em que os pais, cansados da insistência do filho, acabam cedendo. Eles permitem, mas não era o que realmente queriam. Entenderam a diferença?

Deus não nos quer enfermos, mas Ele pode permitir uma enfermidade, um insucesso, um fracasso, uma perda, um luto, um revés financeiro ou material para nos atrair ainda mais para Ele. Se não vamos a Deus pelo amor, vamos pela dor.

E, muitas vezes, enfermos, podemos nos associar ao sofrimento de Nosso Senhor na cruz. Tornamo-nos mais compadecidos dos irmãos que sofrem, e nossa enfermidade, assumida em Cristo, nos leva a procurar completar, na carne, o que faltou aos sofrimentos de Cristo.

Como diz São Paulo: ‘Em favor dos que sofrem, a começar sempre pela nossa casa, pois evangelizar o mundo começa dentro de casa.’

Confira a pregação completa no vídeo abaixo: