A parábola do filho pródigo: o banquete do amor e da misericórdia
Quero convidar você a pegar a Palavra de Deus no Evangelho de São Lucas, capítulo 15.
A parábola do amor de Deus
Nós vamos ler o capítulo todo, mas vamos dividi-lo em partes. Como eu disse, é uma parábola — ou três parábolas. Na realidade, é uma experiência maravilhosa do Senhor dividida em três cenas.
Lucas, capítulo 15, versículo 1.
“Todos os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para ouvi-lo.
Os fariseus e os escribas, porém, murmuravam, dizendo:
‘Esse homem acolhe os pecadores e come com eles.’
Então contou-lhes esta parábola.”
Vamos parar por aqui. Quero que vocês possam fixar algumas palavras que serão importantes para nós nesta pregação: perda, reencontro, alegria e banquete. Essa parábola que nós vamos ouvir é o retrato da nossa vida, o coração do Evangelho, a síntese da Boa Nova. Ela retrata a nossa história: nós, que nos perdemos no pecado; nós que nos distanciamos de Deus.
Mas também nós que somos procurados e encontrados pelo Senhor. Quando Deus encontra um filho ou uma filha perdidos, Deus se alegra, Deus faz festa. E essa festa de Deus é o banquete.
A Eucaristia: o banquete que nos alimenta
Nesta manhã, nesta quinta-feira de adoração, o Padre João Henrique e o Diácono Júlio Neto fizeram uma pregação sobre a Eucaristia. E, nestes dias da Festa das Tendas, nós iremos abordar temas importantes do nosso carisma — e a Eucaristia é um deles. É somente nos alimentando desse pão da vida que nós temos força para evangelizar e transformar. É somente adorando Jesus presente no Santíssimo Sacramento, recebendo e amando esse amor, que temos condições de amar os pobres e o povo que Deus nos confia.
A Eucaristia que celebramos diariamente é esse banquete que nos alimenta e nos fortalece. E o banquete que celebramos, aqui na Terra, é um espelho daquilo que viveremos eternamente nos céus. Por isso, quando falamos de banquete, falamos também de salvação, depois de termos sido alcançados pela misericórdia do Senhor. Glória a Deus!
Todos os pecadores se aproximavam de Jesus
Pois bem, nesse trecho que acabamos de ouvir, nessa introdução da parábola, o que o evangelista nos traz?
“Todos os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus e o ouviam.”
Prestemos atenção: a Palavra diz “todos” — ou seja, nenhum pecador fica de fora, porque Deus não exclui ninguém. Deus não desiste de ninguém. Deus não se esquece de ninguém. Quem aqui se reconhece como pecador, diga: “eu”. Quem confia na misericórdia, diga: “Aleluia! Aleluia!” Quem são os pecadores? Eu e você. Todos nós.
A Palavra não diz “alguns pecadores” ou “uma parte dos pecadores”; a Palavra de Deus diz “todos os pecadores e publicanos”, ou seja, pecadores públicos.
Confira a programação completa no vídeo abaixo: