Conservar a experiência carismática

Padre Edmilson Lopes
Foto: Natalino Ueda

Paulo e Pedro tiveram a vida transformada por Cristo a partir da experiência profunda com o Pentecostes. Depois deste acontecimento, não existia mais o medo em anunciar o Cristo.

Pedro, que antes era um simples pescador, faz de sua vida o anúncio de Cristo e começa a pregar por onde quer que ande. Da mesma forma, Paulo, de perseguidor, passa a pregar com intrepidez e tem como missão anunciar o Cristo vivo, que ele mesmo experimentou.

Ambos tiveram a coragem de pagar o preço da própria vida de entrega a Deus. O preço pago por eles foi alto: foram mortos após carregarem a cruz do sim. E você? Está disposto a pagar este preço?

Precisamos trazer em nós a força do Pentecostes, não podemos recuar. Não afrouxemos, mesmo que muitas vezes sejamos motivo de deboche. Por causa da experiência de Pentecostes tanto São Pedro como São Paulo não desistiram.

Em como comunidade, não podemos nos perder nas grandes coisas que, muitas vezes, passam por nossa vida e nos levam à perdição. Precisamos viver de maneira íntegra e, para isso, devemos nos entregar para a salvação das almas. Estejamos atentos até mesmo diante das brincadeiras que fazemos entre nós. Quantas vezes nós mesmos tolhemos as pessoas que se dizem se carismáticas pelo jeito que elas rezam. Deixamos até mesmo de rezar em línguas porque há pessoas que nos acham diferentes. Não podemos abrir mão do nosso ser carismático, da nossa experiência com o Espírito.

Não deixemos que nossos atos comecem no espírito e terminem na carne, não tenhamos medo do Espírito. Você sabe muito bem que quanto mais de Cristo formos, tanto mais perseguidos seremos. Não tenhamos medo de proclamar Jesus como Senhor!

"Não desanimemos em meio às dificuldades", diz padre
Foto: Natalino Ueda

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“Eu vos exorto: deixai-vos sempre guiar pelo Espírito, e nunca satisfaçais o que deseja uma vida carnal. Pois o que a carne deseja é contra o Espírito, e o que o Espírito deseja é contra a carne: são o oposto um do outro, e por isso nem sempre fazeis o que gostaríeis de fazer. Se, porém, sois conduzidos pelo Espírito, então não estais sob o jugo da Lei. São bem conhecidas as obras da carne: imoralidade sexual, impureza, devassidão, idolatria, feitiçaria, inimizades, contenda, ciúmes, iras, intrigas, discórdias, facções, invejas, bebedeiras, orgias e outras coisas semelhantes. Eu vos previno, como aliás já o fiz: os que praticam essas coisas não herdarão o reino de Deus. O fruto do Espírito, porém, é: amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não existe lei. Os que pertencem a Jesus Cristo crucificaram a carne com suas paixões e seus desejos. Se vivemos pelo Espírito, procedamos também de acordo com o Espírito. Não busquemos vanglória, provocando-nos ou invejando-nos uns aos outros” (
Gl 5, 17-25).

Precisamos insistir em não deixar a chama apagar. Não tenhamos medo dos dons e dos carismas. Temos que levá-los adiante. Saiba que todos aqueles que nos criticam é porque já afrouxaram. Se começamos no Espírito Santo, devemos terminar no Espírito.

A nossa definição de carismáticos não está somente na oração em línguas, mas o diferencial do carismático está na sua busca pela santidade: ou santos ou nada. A nossa busca por alcançá-la está na ação do Espírito Santo.

Muitos acham que somos radicais. Que assim seja então: se esta for a via da nossa santidade. Nós carismáticos precisamos saber que a nossa santidade está na radicalidade da nossa vida. A nossa opção por Cristo deve estar pautada na radicalidade. Isso pode ser exigente, mas a Palavra nos diz que o Céu é para os que desejam a santidade.

 

 

Transcrição e Adaptação: Luana Oliveira 

 



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