Eu sou o Pão vivo descido do Céu

Pe. Fernando Santamaria
Foto: Wesley Almeida/Cancaonova.com

Estamos no ano da Fé e muitos perguntam: é necessário um ano assim? O Santo Papa nos diz: “A Igreja, ao apresentar esse ano da fé, não é com um motivo de honrar o passado, porém é necessário, ainda mas agora que há cinquenta anos". É preciso uma nova evangelização!

Existem muitas crises na Igreja e em nossas vidas. Isso não quer dizer que estamos vivendo crises, mas nunca estamos fora, por isso precisamos cuidar para não cair. Ainda encontramos a fé em nosso meio, contudo, quem é o autor da nossa fé? Quem é o sol da nossa vida? É Jesus, nosso companheiro na caminhada.

Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e o pão que eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo. Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo: Como nos pode dar este a sua carne a comer? Jesus, pois, lhes disse: Na verdade, na verdade vos digo que, se não comerdes a carne do Filho do homem, e não beberdes o seu sangue, não tereis vida em vós mesmos. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne verdadeiramente é comida, e o meu sangue verdadeiramente é bebida. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele” (João 6,51-56).

Encontramos esperança na vida, porque temos a Eucaristia real entre nós, pois, Jesus nós diz: “Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele”, quem procura estar com Ele tem a vida eterna.

Bento XVI diz: “Este ano da fé é para voltar para Deus” e para cada um que se reconhece discípulo de Cristo. Ele também diz: “Precisamos retomar a Palavra de Deus”.

"É preciso uma nova evangelização!", afirma Padre Fernando Santamaria
Foto: Wesley Almeida/Cancaonova.com

É o mistério da Eucaristia e de Jesus Cristo que nos revelou “Sou o Pão vivo que desceu do Céu”. Nós nunca estamos sozinhos, porque Jesus está presente na Eucaristia e, muitas vezes, estando na missa nós nos sentimos abandonados, até mesmo porque algum familiar não foi e gostaríamos que estivesse conosco, contudo, o mais importante é que já encontramos o Tesouro.

A nossa resposta ao Pai e de obediência, porque, encontramos o mais precioso na vida. E muitas vezes caminhamos em um deserto, mas Deus quer o contrário para cada um e para isso é preciso buscá-Lo. Pois Cristo não esta ausente, Ele não é contra a Suas promessas para nós.

É com alegria que a Igreja vive as promessas de Deus: “Eu estarei sempre convosco até o fim do mundo”. O Salvador tem promessas pessoais para nós, por isso precisamos ser fiéis, para que Ele possa realizar aquelas que ainda não se cumpriram, para isso é preciso ter calma, pois Deus está com cada um de nós.

Tem muitas áreas da nossa vida que precisam ser vivificadas, é preciso ter humildade para viver a fé e caminhar na verdade, para que no meio do deserto possamos ser esperança para os outros. Não vale a pena colocar a confiança nas pessoas, mas sempre em Jesus Cristo. Em cada missa se atualiza a Paixão e Morte d'Ele, pois Ele já assumiu nossos sofrimentos e intercede por nós junto ao Pai.

Nosso relacionamento com a Eucaristia não pode ser “estático”, é preciso estar com o coração em Deus além de estar presente, temos que ser perseverantes, é uma luta. Portanto, nosso Santo Pai não nós abandona.

A fé é decidir estar com o Senhor!

Transcrição e adaptação: Thais Rufino de Azevedo

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