Jesus veio ao mundo para destruir o demônio
Nós vimos a clareza das duas leituras. Isso nos faz lembrar aquilo que São João, na sua primeira carta, nos diz: “Aquele que peca é do demônio, porque o demônio peca desde o princípio. Eis por que o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do demônio.” (IJo 3,8)
Jesus veio a este mundo e se manifestou para destruir as obras do demônio, e justamente por isso que Ele vai até a cruz. Não dá para imaginar o quanto Jesus sofreu, e sofreu muito, tudo fruto da sua obediência. Sim, foi pela sua obediência ao Pai. Por isso que Ele suou sangue naquela noite no Horto das Oliveiras: “Pai. afasta de mim este cálice, mas não faça o que eu quero, e sim o que tu queres.” Não podemos viver justificando os pecados.
Vemos, no Antigo Testamento, o fato de Absalão, o filho muito querido de Davi, querer matar o Pai por causa do trono. Foi porque Davi pecou, adulterando com Betsabé, esposa de Urias – um valente guerreiro da sua tropa de ‘Elite’. Depois de ter pecado, Davi, para se justificar, manda Urias para casa, para que dormisse com a sua esposa e não desconfiasse que ‘Betsabé’ estava grávida dele [Davi].
Davi chama Urias para jantar com ele, embriaga-o e manda-o ir para casa dormir; e como ele era obediente, temente a Deus e a seu rei, dormiu do lado de fora para proteger o rei diante do inimigo. Davi comete outro pecado mandando Urias para frente da batalha. Urias morre e Davi homenageia-o ‘descaradamente’, tomando Betsabé como esposa.
Natã, profeta de Deus, é enviado a Davi para que pudesse ter com ele. E Davi, homem de Deus, que já tinha vencido várias batalhas, deixou que subisse à sua cabeça toda a fama.
Davi se arrepende e sobe à montanha para pedir perdão. Quando ‘o tal’ de ‘Semei’ filho de Gera (Samuel Cap. 19,16) aparece praguejando Davi, os soldados queriam cortar a cabeça deste homem, mas Davi reconheceu o seu pecado não permitindo nenhum mal àquele homem.
Este homem aqui, é o demônio que vem e acusa você diante do pecado que cometeu, perturbando sua cabeça, mas o Deus que Davi servia é misericordioso, por isso ele foi perdoado.
O Filho do homem veio para destruir as obras das trevas
O Evangelho nos traz um fato extremo. Que tristeza! Aquele homem vivia no cemitério cortando-se, ferindo-se. Tentavam amarrá-lo com correntes, mas os demônios que nele estava as quebravam. Veja o que o demônio faz com as pessoas! Primeiro, ele nos tenta levar ao pecado; segundo, oprimi-nos, e não conseguimos sair do pecado, porque há uma opressão. A pessoa começa a escutar vozes, começa a ver coisas. O inimigo acaba possuindo aquela pessoa. Isso é terrível!
Não pense que é história, que a parapsicologia tenta explicar com desculpas, deixamos nossos irmãos padecerem assim, esquecendo-nos que Jesus se manifestou para revelar as obras do demônio. Quando este homem, pobre coitado, se encontra com Jesus Cristo, o inimigo se manifesta dizendo: “Não me atormentes! Não me expulses! Deixe-me ir para aqueles porcos!”
Quando Jesus pergunta o nome dele, a resposta é: “Legião!” Jesus os expulsa para a manada de porcos, por volta de dois mil porcos, e aqueles que cuidavam dos porcos foram para a cidade contar o que aconteceu.
O homem, antes possesso, agora estava sentado, calmo. Vendo o homem liberto, insistiram com Jesus para que Ele fosse embora da cidade, da região deles. Na verdade, eles estavam rejeitando o Salvador, e não devemos, nós pastores, deixar que ele seja expulso assim.
Pois nos foi dado o poder como aos Apóstolos, e não foi só lá naquele tempo, mas agora! Vemos tantas seitas, com todas as suas práticas, seus rituais que são realizados.
Irmãos e irmãs, em grandes quantidades, continuam sendo possuídos na ignorância, e eis o motivo pelo qual o Filho do homem veio; para destruir as obras das trevas.
Quando estava escrevendo o livro ‘Sim, sim! Não, não!’, perto de mandá-lo para a gráfica, fui tirar uma cópia no computador e percebi que estava tudo embaralhado. Não se dava para entender nada! Todos os capítulos foram conservados, mas não dava para entender nada do que estava digitado. Ali, percebi o demônio querendo impedir que eu publicasse este livro, mas refiz todo o livro e ainda melhor!
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“Não quero que tenhais comunhão com o demônio”
“As coisas que os pagãos sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com os demônios. Não podeis beber ao mesmo tempo o cálice do Senhor e o cálice dos demônios. Não podeis participar ao mesmo tempo da mesa do Senhor e da mesa dos demônios.” (ICor 10,20-21) Veja com que clareza fala-nos Paulo a respeito dos demônios.
O Filho do Homem veio para nos libertar, por isso Paulo diz: “Não quero que tenhais comunhão com os demônios…” Eles vão nestes lugares para buscar saúde, emprego, casamento. E o que oferecem? Pinga, bodes mortos, sangue… e a Palavra de Deus nos traz: “Não quero que tenhais comunhão com os demônios…” E tem muitos católicos que precisam ser libertos desse mal, dessa vida.
Escape o mais depressa possível, e não deixe para depois
Hoje, dê o passo decisivo para que seja o Senhor o único Deus e Salvador de sua vida.
Ele é o meu Senhor, só a Ele servirei. E se eu servi a outros senhores, peço perdão. E renuncio a satanás, e me entrego a ti, Senhor, meu único Senhor. Eu rejeito tudo o que fiz e sei que serei perdoado, serei liberto. O Senhor veio a este mundo para destruir as obras do diabo, por isso eu confio que, pela absolvição que receberei, estarei totalmente liberto. E se eu servi a outros senhores na ignorância, peço perdão, pois meu único Senhor és tu, Altíssimo!
O Catecismo é bem claro quando diz que não devemos procurar estes meios para consultorias. Em Levítico, capítulo 19, versículo 31, diz: “Não vos dirijais aos espíritas nem aos adivinhos: não os consulteis, para que não sejais contaminados por eles. Eu sou o Senhor, vosso Deus.” E ainda: Levítico capítulo 20, versículo 6, diz: “Se alguém se dirigir aos espíritas ou aos adivinhos para fornicar com eles, voltarei meu rosto contra esse homem e o cortarei do meio de seu povo.” Deus é severo, pois essa pessoa, quando contagiada, leva isso ao povo de Deus e este é o motivo da severidade de Deus.
Transcrição: Rogério Viana