Te escolhi como Sentinela para a Casa de Israel

Te escolhi como sentinela para a Casa de Israel

Membro da Renovação Carismática Católica (RCC), Reinaldo pregou sobre o tema: Te escolhi como Sentinela para a Casa de Israel.

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Para sempre seja louvado!

Irmãos e irmãs, vivemos um tempo privilegiado do Espírito Santo, no qual temos a graça de exercitar os carismas de maneira aberta e renovada. É impressionante pensar que, há apenas 55 anos, era inimaginável grupos se reunirem para louvar, cultuar o Espírito Santo e experimentar manifestações de carismas como palavras de ciência, sabedoria, cura. Hoje, somos abençoados por participar dessa corrente de graça.

Monsenhor Jonas nos lembrava constantemente: Somos carismáticos. E João Paulo II, dirigindo-se aos líderes da Renovação Carismática, reforçou uma tarefa essencial: preservar a identidade dos nossos grupos e comunidades.

Nossa história e nossos desafios

Não somos o primeiro movimento carismático na história da Igreja. No século I, surgiu a comunidade liderada por Montano, um sacerdote pagão convertido ao cristianismo. Embora houvesse um rico exercício dos carismas, ele acabou rompendo com a hierarquia da Igreja, alegando que seguiria diretamente o Espírito Santo. Esse episódio, que culminou no primeiro cisma da Igreja, trouxe consequências que moldaram a maneira como as manifestações carismáticas seriam encaradas nos séculos seguintes.

Movimentos como os donatistas, priscilianistas e seguidores de Joaquim de Fiore também trouxeram contribuições, mas enfrentaram resistência da Igreja devido à falta de comunhão com o magistério. Por isso, quando a Renovação Carismática surgiu, no século XX, havia uma natural prudência.

Preservar nossa identidade

João Paulo II enfatizava que, ao contrário de outras associações ou movimentos, a Renovação possui uma identidade própria. É essencial que essa identidade seja preservada, pois ela é o que nos diferencia. Nossa caminhada precisa estar sempre em comunhão com a hierarquia da Igreja, valorizando tanto os carismas quanto o discernimento orientado pelo magistério.

Somos chamados a viver esse tempo de graça com responsabilidade, gratidão e fidelidade àquilo que nos identifica como carismáticos. Que possamos continuar sendo instrumentos do Espírito Santo, renovando a Igreja e levando ao mundo a alegria e o poder de Deus.

Assista à pregação completa:

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