Fazer memória do amor de Jesus por mim

Eugênio Jorge

Eugênio Jorge | Foto: Arquivo CN/cancaonova.com.

Nesta Quinta-feira Santa, esta Semana Maior, o mistério da Paixão, Morte e Ressurreição se faz presente para mudar o curso da nossa história.

Por gratidão a Jesus, por estarmos com o coração profundamente agradecido, queremos nos consumir de amor por Ele, queremos nos derramar como rio que se encontra com o mar.

“Não vacilarei”: essas duas palavras têm para nós, neste tempo, um significado muito especial. Os muitos ruídos destes tempos têm nos assustado, especialmente aqueles que ainda não conheceram Jesus.

Se já fizemos uma experiência com Jesus, sabemos quem Ele é e o que Ele pode realizar. Sabemos que Ele pode andar em meio às tempestades e às ondas do mar. Ele é o nosso Senhor sobre todas as coisas, sobre todas as realidades por maiores que elas sejam.

O Senhor está no controle

O Senhor está no controle de tudo, seja qual for a situação que estejamos vivendo. O nome d’Ele está acima de todo o nome, Ele tem controle sobre todas as coisas.

Tudo encontrará o seu devido lugar, porque, segundo o que está escrito na Palavra de João: “Deus amou o mundo de tal forma, que nos enviou o Seu Filho”. Contestaremos isso lendo a passagem de São João 3,16-21. Quão grande é o amor de Deus por nós manifestado em Cristo Jesus.

“Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu seu Filho único, para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna. Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo, mas para que o mundo seja salvo por ele. Quem nele crê não é condenado, mas quem não crê já está condenado, porque não crê no nome do Filho único de Deus. Ora, este é o julgamento: a luz veio ao mundo, mas os homens amaram mais as trevas do que a luz, pois as suas obras eram más. Porquanto todo aquele que faz o mal odeia a luz e não vem para a luz, para que as suas obras não sejam reprovadas. Mas aquele que pratica a verdade vem para a luz. Torna-se assim claro que as suas obras são feitas em Deus.” (João 3,16-21)

Se cremos em Jesus, já estamos salvos, mas, se não cremos, sentimo-nos frágeis, sem alento e condenados. Ele não quer nos condenar, somos nós que não tomamos posse do anúncio do amor que Ele veio nos manifestar. Por causa disso, porque não O acolhemos, não experimentamos a paz que somente Ele pode nos dar.

A luz de Jesus

Quando conhecemos Jesus, adquirimos uma luz; é como se Ele nos emprestasse a Sua luz. Quando adquirimos a fé, emprestamos essa luz de Jesus que ilumina os nossos caminhos.

“Pois Deus não enviou o Filho ao mundo para condená-lo”. Deus não enviou Jesus ao mundo para sermos condenados, mas para sermos libertos por Ele. Jesus já está no meio de nós, Ele já se manifesta.

Enquanto persistirmos na nossa, o mundo não vai ruir. Tenhamos fé em Deus, porque Ele tem cuidado de nós, e o grande sinal está na Cruz. Olhemos para a cruz e fiquemos tranquilos. Não é olhar para a Cruz e dizer: “Coitadinho de Jesus”, pois Ele desejou viver ardentemente essa vontade, porque nos amou.

Algumas vezes, ouvimos as pessoas dizerem: “Isso é castigo de Deus”. Não confunda as coisas, porque Deus é um Deus de amor, Ele não nos castiga. O Deus que nos ama, ama-nos até a morte de Cruz; o Deus que nos ama entregou o Seu próprio Filho por nós.

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Descansemos no amor de Deus

Confiemos no amor de Deus e descansemos n’Ele. Deus, em Sua misericórdia infinita, muitas vezes, intervém em nossa vida e diz: “Eles não podem suportar isso”. Nestes tempos que temos vivenciado, nunca foi tão necessário traduzir a nossa fé em vida.

Todos os dias, é preciso fazer essa oração: “Meu Senhor e meu Deus, eu creio, mas aumenta a minha fé”.

Quando as coisas apertarem, olhe para a Cruz e diga a você mesmo: “Se Deus não poupou Seu próprio Filho, Ele não permitirá que eu sucumba. Nada pode me faltar, porque o Senhor está comigo”.

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Transcrição e adaptação: Karina Silva.

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